Babygirl: Filme confere destaque para mente e sexualidade feminina (Foto: Divulgação)

“Babygirl”, longa protagonizado por Nicole Kidman (Romy), retrata a realidade nua e crua de um tabu vivido por milhares de mulheres. O filme aborda a vida de uma CEO com a vida estruturada, casada e com filhas, até que conhece um estagiário de sua empresa e começa a sentir desejo por ele.

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A história de Romy evidencia a importância de buscar ajuda profissional quando se trata de questões complexas como a sexualidade e as relações. De acordo com o psicólogo Alexander Bez, especialista em relacionamentos, a obra mostra a ambivalência do desejo sexual, que alimenta uma neurose contínua, consequentemente contribuindo para a  formação de um conflito retratado.

“O desejo de cada um é muito particular e não nos cabe aqui discutir as necessidades dessa tensão obsessiva-compulsiva. A questão do desejo sexual, em Babygirl, se refere ao controle e à submissão, potencializando a subjetividade, que se fortalece pela não liberação da energia sexual”, explica Bez.

A personagem principal do thriller-erótico revela um sofrimento conjugal-sexual que provoca a desconstrução no seu relacionamento. “Em primeiro lugar, deveria haver um diálogo matrimonial sobre a situação, mas, como não há, a situação aumenta o ciclo do conflito vivido”, pontua o especialista.

Segundo Alexander, o ciclo do conflito está fortemente atrelado ao sofrimento e passa por etapas como desejo, obsessão-compulsão, ambivalência, neurose e necessidade sexual não concluída, gerando infelicidade e angústia.

As questões levantadas por “Babygirl” ecoam em muitas vidas. A busca por prazer e a complexidade das relações amorosas são temas universais que nos convidam a refletir sobre nossos próprios desejos e necessidades. A jornada de Romy nos mostra que a busca por prazer e identidade pode ser um caminho tortuoso, mas que a honestidade consigo mesma é fundamental para encontrar a felicidade.


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Babygirl: Filme confere destaque para mente e sexualidade feminina

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