Babi Panicat
Créditos: gabriel quintão
A panicat Babi Rossi, que teve seu cabelo rapado ao vivo, no Pânico na Band do último domingo (22), conta que ficou chocada por ter de ficar careca no programa, mas que preferia adotar o novo visual a ser chamada de “arregona” pelos integrantes do humorístico. Apesar da coragem, há algo que ela nunca faria pelo programa: engordar.
Babi, que foi a única das antigas assistentes de palco do Pânico a se mudar com o programa para a Bandeirantes, argumentou, em entrevista ao Virgula Diversão, que já foi gordinha e que teve muito trabalho para emagrecer.
No bate-papo, Babi falou ainda sobre seu relacionamento com as novas panicats, o novo visual e um possível ensaio nu para a Playboy. Confira.
O Jornal da Tarde publicou a informação de que as outras panicats estariam animadas para raspar o cabelo como você. Você ficou sabendo de algo?
Eu não estou sabendo de nada, mas se alguém raspasse eu iria apoiar muito. Hoje é super moderno ter um visual diferente. Por que um homem pode ter cabelo raspado e mulher não pode? Não vejo problema algum.
Você se acostumou com o visual?
Para mim, está sendo bacana. Estou curtindo. Fiz pelo meu trabalho, porque conheço a proposta do Pânico. E sempre soube que eles são uma caixinha de surpresa. Prefiro ser chamada de careca a ser chamada de arregona.
Uma das suas preocupações, quando teve a cabeça raspada, era perder trabalhos em eventos e campanhas. Ficar careca chegou a afetar esse seu lado profissional?
Não, de forma alguma. Mesmo porque eu posso chegar para uma marca e perguntar “Você quer ruiva, careca, morena, loira (risos)”? Agora, há várias opções para o meu cabelo.
Você tomaria banho nua no vestiário do Corinthians, como fez a Nicole Bahls?
Acho que sim (risos). Eu acho que, se eu estou lá, tenho de ser corajosa e fazer as coisas. Faria isso, com certeza.
O que você nunca faria pelo Pânico?
Acho que nunca engordaria, como o Vesgo. Isso porque eu já fui gordinha e tive muito trabalho para perder uns quilinhos. Então, engordar seria algo que eu não faria.
Você acha que eles pediriam para você fazer isso?
No Pânico, é tudo uma surpresa. Você pode esperar qualquer coisa. Eu, por exemplo, não sabia de nada no domingo quando disseram que fariam uma homenagem para mim. Sabia que coisa boa não poderia ser, mas não fazia a mínima ideia de que raspariam a minha cabeça.
Como você se sentiu no dia em que rasparam a sua cabeça?
Todas as meninas haviam mudado o visual, e eu achei muito estranha a história da homenagem para mim. Eu estava super nervosa naquele dia. Só nos mandaram esperar em uma sala, mas eu sabia que não poderia esperar coisa boa. Foi um choque o Emílio chegar e falar: “Você quer um ‘corte Neymar‘ ou raspar careca?”. Me assustei porque sou super vaidosa e nunca havia tido cabelo curto.
Pensando melhor agora, não teria sido melhor o corte no estilo “Neymar”?
Entre “Neymar” e cortar careca, eu prefiro cortar careca logo de uma vez, porque o cabelo cresce homogêneo. Acho que o moicano fica bom só n o Neymar. Mas foi legal, porque emocionei muita gente em casa. Agora, acho que é tão moderno rapar o cabelo, pintar…
Sua mãe ficou preocupada com você…
Ela ficou chocada porque não sabia o que estava acontecendo. Ela sempre me acompanha nas gravações, e aquele dia não pôde estar lá. Ela me perguntou por que não havia contado nada para ela antes do programa, mas eu também não sabia de nada. No fim, ela aceitou bem. Ela diz: “Babi, se você está bem com isso, eu estou bem”.
Você está sendo mais assediada por fãs por conta do novo corte?
As pessoas estão me reconhecendo mais nas ruas. Muitas mulheres chegam para mim e falam: ”Babi, você foi super corajosa. Eu não teria coragem de fazer isso, mas você está linda”. Recebo muitos elogios principalmente de mulheres, que se emocionaram com as cenas na TV. Elas sabem que eu trabalho com imagem. Ainda assim, continuo vaidosa, do mesmo jeito que antes. Me sinto bonita.
Você pretende utilizar lenços ou peruca nos próximos programas?
Não, por enquanto nada de peruca. Só quando o cabelo começar a crescer, sem corte, acho que eu vou começar a usar perucas loiras, morenas, ruivas…
Na sua opinião, por que você foi a única panicat antiga a permanecer no Pânico?
Houve comentários chatos, até de que eu saí com o diretor e coisas do tipo. Mas eu acho que toda pessoa que trabalha quer ter uma recompensa, você quer ser valorizado. Eu acredito que faço por merecer. Eu me empenho e mostro que gosto de trabalhar e acho que permaneci no programa por causa disso.
Como tem sido o seu relacionamento com as novas panicats?
A primeira vez que fomos gravar, nos levaram para uma pousada e ficamos três dias conversando, nos conhecendo. Achei super legal. Gostei das meninas, elas são super bacanas e estão super ansiosas para que tudo der certo em suas carreiras. Estou torcendo muito por elas.
Há alguma com quem você criou mais afinidade?
Eu gosto de todas. Elas me trataram muito bem. A gente se fala direto, e elas sempre me pedem dicas. Porém, sempre temos mais afinidade com alguém. A com quem eu mais me identifiquei foi a Thais Bianca, que está de cabelo rosa. Ela é doida como eu. E fala demais, é extrovertida…
Há boatos de que você estaria sendo sondada para um novo ensaio nu na Playboy. Existe alguma negociação?
Eu não estou sabendo de nada. Não assinei nada, mas acho que as pessoas é que estão pedindo para que eu saia na revista. Seria algo diferente de se fazer. Me senti super à vontade da primeira vez que posei. Se aparecesse coisa na Playboy, eu iria gostar de posar com cabelo raspado. Teria muita história para contar no futuro.
De que quadros e personagens você mais gostou no Pânico na Band?
Um quadro de que eu gostei bastante é o do inglês (Troféu Joel Santana de Inglês), porque as pessoas acham os globais de novela super intelectuais. O pessoal entrevista as celebridades, e elas ficam super assustadas. Tem vários quadros legais. De personagens, eu gostei muito da imitação do Boris Casoy. Eu acho que ele ficou muito igual. Eu vejo o Jornal da Band e acho que o Carioca está igualzinho ao Boris: a boca, o jeito…
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