Jeffrey Robinson, autor de biografia sobre Grace Kelly que será lançada no Brasil neste mês, revelou em entrevista à revista Época que um sacerdote do Vaticano considerou colocá-la em uma fila para beatificação após sua morte. “Caroline [de Mônaco, filha de Grace] me contou que, depois da morte da mãe, existiu uma conversa com um sacerdote para colocar Grace na fila do Vaticano para a beatificação. Se acontecesse não tenho dúvida de que ela seria uma Santa amada. Mas isso exige um certo número de milagres”, explica.
O prefácio do livro é de Nicole Kidman, que interpreta Grace de Mônaco no cinema. Grace ganhou fama como atriz – a norte-americana era musa do cineasta Alfred Hitchcock e ganhou o coração de Rainier III, príncipe soberano de Mônaco. ” Quando encontrei Grace pela primeira vez foi na cozinha do palácio, pela manhã. Foi um encontro adorável e não senti que ela era a princesa Grace. Apenas a mãe de uma amiga”, relembra o escritor.
De acordo com ele, que teve acesso a fotos e publicações da biblioteca real de Mônaco, não foi fácil para Grace deixar os Estados Unidos. “Ela chegou em Mônaco numa realidade muito diferente dos Estados Unidos e teve que se adaptar. Ela precisava interpretar para ser atriz, já para ser princesa não, era algo natural. Certa vez ela disse: ‘Você sabe do que o meu marido me chama? Coordenadora de questões domésticas. Não parece que faço parte do gabinete de ministros?'”.