“Aumenta que é Rock’n’Roll” domina 27º Festival de Cinema Brasileiro de Paris (Foto: Divulgação)
O 27º Festival de Cinema Brasileiro de Paris chegou ao fim hoje e, após oito dias de programação e público recorde de 7 mil pessoas, consagrou “Aumenta que é Rock’n’Roll” como o grande vencedor da edição. O longa-metragem, dirigido por Tomás Portella e produzido por Renata Almeida Magalhães, conquistou o Troféu Jangada de Melhor Filme (júri popular) e o Prêmio do Júri Jovem, eleito pelos estudantes parisienses que participaram das sessões escolares. “Malu”, de Pedro Freire, ganhou o Prêmio Pass Culture, concedido pelo festival pela primeira vez em parceria com o programa francês de incentivo à cultura.
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“Aumenta que é Rock’n’Roll” é uma comédia dirigida por Tomás Portella (“Ensaio Sobre a Cegueira”, “Impuros”) e estrelada por Johnny Massaro, George Sauma e João Vitor Silva. O filme conta a história de Luiz Antônio (Massaro), um jovem que, inesperadamente, assume o comando de uma rádio falida e prestes a fechar as portas. A partir desse desafio, nasce a icônica Rádio Fluminense FM — a “Maldita” — primeira emissora dedicada exclusivamente ao rock no Brasil, que marcou gerações a partir de sua criação em 1982. O longa é uma produção da Luz Mágica, em coprodução com Globo Filmes e Mistika.
O filme teve duas sessões no festival e, em ambas, a produtora e presidente da Academia Brasileira de Cinema, Renata Almeida Magalhães, esteve presente, participando de apresentações e de debates com o público. Emocionada, ela recebeu hoje, das mãos de Dira Paes, o troféu no histórico cinema parisiense L’Arlequin.
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“‘Aumenta Que É Rock’n Roll’ é um filme muito sincero que retrata a minha geração. Se passou numa época especial quando, no Brasil e em toda a América Latina, vivíamos o fim da ditadura militar. É um filme repleto de esperança”, disse Renata.
Realizado pela Jangada, com curadoria de Katia Adler, o Festival reafirma seu papel como a principal vitrine do audiovisual brasileiro na Europa. Em sua 27ª edição, exibiu 35 produções nacionais e atraiu 7 mil pessoas ao longo da semana no cinema L’Arlequin — público recorde do evento. Este ano, a grande homenageada foi a atriz e diretora Dira Paes, que esteve presente durante todo o evento para receber o Troféu Jangada e apresentar uma mostra especial dedicada aos seus 40 anos de carreira, com cinco filmes que marcaram sua trajetória artística.
Além de Dira Paes, participaram do evento os atores Darío Grandinetti (“Um Lobo Entre os Cisnes”), Allan Rocha (“Um Lobo Entre os Cisnes” e “Vitória”), Bárbara Luz (“Ainda Estou Aqui”), Maria Fernanda Cândido (“A Paixão Segundo G.H.”), Silvia Buarque (“Mais Pesado é o Céu”), Júlia Spadaccini e Benedita Casé Zerbini (“90 Decibéis”), Roberto Bomtempo e Paulo Azevedo (“Sobreviventes”), e a atriz francesa Marina Foïs, madrinha do festival.
Também estiveram presentes os diretores Esmir Filho (“Homem com H”), Marcos Schechtman (“Um Lobo Entre os Cisnes”), Liliane Mutti (“Salut, mes ami.e.s”), George Walker (“A Mulher que Chora”), Fellipe Barbosa (“90 Decibéis”), Luiz Fernando Carvalho (“Lavoura Arcaica” e “A Paixão Segundo G.H.”), Lucas Weglinski (“Máquina do Desejo”), além dos produtores Márcio Fraccaroli e Veronica Stumpf (“Homem com H”), Renata Almeida Magalhães (“Aumenta que é Rock’n’Roll”), Gisele Hilt (“Anahy de las Misiones”), Carolina Dias (“Sobreviventes”), Marco Altberg (“Kopenawa: Sonhar a Terra-Floresta”), Raquel Couto (“Lavoura Arcaica”), Tatiana Leite (“Malu”), Luciana Boal Marinho (“Alarme Silencioso”) e Luciana Brafman (“Seu Estilo, Seu Impacto”).
A mostra competitiva contou com outros sete longas de ficção que concorreram ao Troféu Jangada de Melhor Filme, escolhido pelo público: “Malu”, de Pedro Freire, vencedor do Festival do Rio de 2024; “Um Lobo Entre os Cisnes”, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki, premiado no Cine Ceará de 2024; “Mais Pesado é o Céu”, de Petrus Cariry, grande vencedor do 51º Festival de Cinema de Gramado; “A Vilã das Nove”, de Teodoro Poppovic, com passagens pelo Festival do Rio e pela Mostra Internacional de Cinema em São Paulo; “Sobreviventes”, de José Barahona; “A Mulher que Chora”, de George Walker Torres; e “90 Decibéis”, de Fellipe Barbosa, que teve sua estreia mundial no festival.