Quando Sacha Baron Cohen lançou Borat, em 2006, enfrentou duras críticas do governo do Cazaquistão, que chegou a censurar o filme no país e ameaçar processar o comediante. Agora, porém, o mesmo governo se declara grato a Cohen.

 

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Yerzhan Kazykhanov, o número de turistas aumentou dez vezes após o filme, que mostra Cohen como o repórter cazaque Borat Sadiyev, que viaja aos Estados Unidos em busca de sua musa, a atriz Pamela Anderson.

De acordo com a BBC, na última segunda-feira (23), o chanceler cazaque afirmou: “Com o lançamento do filme, o número de vistos expedidos pelo Cazaquistão cresceu dez vezes. Sou grato a Borat por ter ajudado a atrair turistas ao Cazaquistão”.

Borat foi gravado na Romênia, mas o governo do Cazaquistão baniu o filme alegando que ele retratava o país como um lugar racista, machista e primitivo. O protagonista, interpretado pelo próprio Sacha Baron Cohen, se vangloriava de cometer incesto e estupros e também dizia que a ex-nação soviética contava com as prostitutas mais limpas do mundo.

Além de proibir a venda de DVDs, as autoridades bloquearam ainda o acesso ao site da produção.

O próximo filme de Sacha Baron Cohen, O Ditador, tem estreia marcada para 15 de junho no Brasil.



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Após censura e ameaças, governo do Cazaquistão agradece Borat por crescimento no turismo

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