A atriz americana Angelina Jolie afirmou nesta sexta-feira que a cúpula de Londres sobre a violência sexual foi uma “experiência emocional” que ajudará a conhecer as medidas que devem ser tomadas para combater o problema.
Em um discurso nesta reunião na qual participam delegados de mais de 120 países, Angelina, que é enviada especial da ONU para refugiados, destacou que, “sem dúvida”, estes quatro dias de reunião ajudaram a traçar as medidas de ação.
“Para mim, e suspeito que para muitos de vocês, esta cúpula foi uma experiência emocional. Viemos juntos com um desejo comum de colocar fim à violência sexual nas zonas de guerra”, afirmou Angelina, que preside o encontro junto com o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague.
“Traçamos cada área na qual é necessária a ação”, especificou.
Por sua vez, Hague disse que a reunião foi “extraordinária” e “abriu os olhos para o mundo sobre este problema”.
A cúpula, que começou na terça-feira passada e é realizada no centro de conferências de Excel, ao leste de Londres, termina hoje.
Delegados de mais de 120 países participam da reunião, entre eles o secretário de Estado americano, John Kerry, e o objetivo da cúpula é assinar um protocolo destinado a estabelecer ferramentas para documentar a violência sexual durante os conflitos e para legislar e atender as necessidades das vítimas.
O Reino Unido se comprometeu a doar outros seis milhões de libras (7,4 milhões de euros) para ajudar as vítimas, que se somam aos anteriores donativos no valor de 140 milhões de libras (173 milhões de euros).