Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux, protagonistas de La Vie d’Adèle, filme vencedor da Palma de Ouro neste ano, acusam o diretor do filme, Abdellatif Kechiche, de humilhá-las no set, forçando-as em cenas de sexo e violência. E isso foi um golpe pesado para o cineasta, que agora diz não querer lançar o filme.

“Eu acho que o filme não deveria sair”, disse Kechiche à revista francesa Telerama. “A Palma de Ouro foi um breve momento de felicidade. E, então, eu me senti humilhado, desgraçado. Senti uma rejeição em relação a mim mesmo. Vivo como uma maldição”, afirmou.

Em entrevista ao Daily Mail, Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux acusaram o diretor de forçá-las a ficar dez dias sem roupa, gravando uma cena de sexo que dura apenas um minuto no filme. Mas, para elas, o pior momento da gravação teria sido uma briga, em que o diretor gritava para Seydoux bater de verdade na colega.

La Vie d’Adèle retrata o relacionamento de duas jovens mulheres, passando por todas as suas fases, desde o ardor sexual mais forte até as brigas. Seydoux interpreta Emma, uma estudante de belas artes e pintora que conhece a estudante Adèle, interpretada por Exarchopoulos.

O filme estreia em 9 de outubro na França, mas ainda não tem data para o Brasil.


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Acusado de humilhar atrizes, diretor do filme vencedor da Palma de Ouro não quer lançá-lo

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