Faz 39 anos que o cineasta Roman Polanski é considerado foragido pelos Estados Unidos. Nos anos 1970, ele foi acusado de estuprar uma menor de idade e, em seguida, fugiu do país para nunca mais voltar. Até agora.
De acordo com o site TMZ, Polanski pretende retornar aos EUA na semana que vem para encerrar o caso, desde que não tenha que cumprir mais tempo de prisão. Harland Braun, seu advogado, solicitou à Suprema Corte do Condado Los Angeles para abrir a transcrição secreta do depoimento do promotor que cuida da questão.
Segundo o advogado, o testemunho comprova a tese de que o cineasta polonês nascido na França concordou em ficar preso por apenas 48 dias pelo estupro de uma menina de 13 anos em 1977. O documento, segundo Braun, teria sido assinado pelo juiz.
Roman passou 42 dias preso, mas o juiz Laurence Rittenband negou na época sua libertação e ordenou que ele deveria ficar 50 anos detido. Foi aí que ele decidiu fugir para a Europa, onde reside desde então.
Polanski passou, ainda, 334 dias preso na Suíça, enquanto autoridades americanas tentavam extraditá-lo. Um juiz residente no país decretou, então, que o cineasta já havia cumprido seu tempo de punição, e agora ele quer voltar para Los Angeles para que um juiz americano acate a decisão.
Hoje com 83 anos, Roman Polanski alega querer liberdade para visitar sua filha, que vive em Londres, e o túmulo da ex-mulher, Sharon Tate, brutalmente assassinada pela seita de Charles Manson em 1969, que está em um cemitério na Califórnia.
Samantha Geimer, a vítima de Polanski, já disse em entrevistas recentes que apoia a decisão de libertar o diretor de sua pena. Ela hoje está com 52 anos.
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