Depois do almoço é comum sentir vontade de comer um docinho, seja uma bala, chocolate, doce de leite ou uma trufa. Segundo a nutricionista Ana Paula Gonçalves da Silva, essa necessidade do corpo é frequente.
“Isso acontece porque os alimentos mais pesados demoram a ser processados. Mas também existe outra explicação para essa necessidade. Assim que terminamos uma refeição pesada, rica em carboidratos, muitos de nós temos o que chamamos de Hipoglicemia Reativa, um estado de baixa de açúcar no sangue, consequência de uma liberação excessiva de insulina”.
“Quando isso acontece o cérebro aciona a necessidade de glicose na corrente sanguínea e vem o desejo do famoso docinho” explica a nutricionista.
Ana Paula ressalta que a glicose é muito importante para o bom funcionamento do cérebro.
“Os doces quando consumidos em quantidades módicas não são vilões. O açúcar também é chamado de alimento dos neurônios e por isso quando alguém precisa de energia, o corpo “pede” açúcar, pois é o principal alimento do cérebro”, diz.
Além disso, a glicose dá uma sensação de prazer e felicidade e funciona como uma defesa contra o estresse, “Isso ocorre porque ela mexe com neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, ligados a esses sentimentos”, completa a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão.
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