Para algumas mulheres, chegar ao orgasmo é extremamente difícil, mas esta escocesa atinge o clímax a qualquer momento, até mesmo quando não há desejo sexual. Eles são tão incontroláveis que podem ser disparados a qualquer movimento, inclusive quando ela anda de escada rolante.
Não há diversão ou tesão envolvidos. Na verdade, a senhora identificada pelo jornal britânico Metro UK apenas como Maria, de 61 anos, possui uma doença chamada transtorno da excitação genital persistente (TEGP), que atinge aproximadamente 1% das mulheres.
“Na maior parte do tempo sinto que estou sentada em um formigueiro”, ela explicou. “Algumas vezes, formiga o dia inteiro, mas algo serve como gatilho e tenho um orgasmo”. Esse algo, ela revela, pode ser qualquer coisa, como dirigir com o carro sobre um buraco, a vibração do som do violino ou durante uma turbulência de avião.
Maria afirma ter desistido de fazer trabalhos voluntários, pois “apenas me mover pode acarretar em um orgasmo”. “90% da minha vida foi destruída por isso e os outros 10% também não são tão bons”.
Viúva e mãe de três filhos, ela começou a apresentar o sintoma após um ginecologista machucá-la com um espéculo durante uma consulta rotineira e atingir o nervo localizado no períneo, em 2017.
A escocesa foi encaminhada para consultar um especialista em Londres. O conselho de saúde de Glasgow afirmou em nota ao Metro: “exploramos e tentamos todos os tratamentos possíveis disponíveis em nossa área para a paciente, mas não tivemos sucesso em aliviar seus sintomas. Contudo, nós a encaminhamos para consultar especialistas em Londres”.
Maria alerta que a condição não é “engraçada”: “isso mina sua confiança”. “Mulheres com esta síndrome devem saber que não são nenhum tipo de aberração”, reforça.