No primeiro trago, a fumaça amarga faz tossir e lacrimejar. O cigarro, até então, não é tido como um vício, apenas um hábito casual e desinteressado. Com o passar dos dias, porém, torna-se comum procurar a loja de conveniência mais próxima em busca de um novo maço, ignorando todos os efeitos colaterais das substâncias tóxicas que estão presentes naqueles bastões. Essa influência é tão forte que, depois de 30 minutos sem fumar, o organismo dá os primeiros sinais de melhora.
A CVSHealth produziu um infográfico especial com 10 coisas que mudam no nosso corpo depois que paramos de fumar, desde pressão sanguínea até alterações no olfato e paladar. É quase lugar-comum dizer que a qualidade de vida sofre transformações drásticas depois de abandonar o cigarro, certo? Mesmo assim, muita gente ainda precisa de um empurrãozinho para entender como tudo isso acontece, na prática. Mostramos para você como minutos, meses e anos sem o cigarro podem impactar sua saúde, aqui:
De 20 a 30 minutos: a pressão arterial cai, enquanto a temperatura média dos pés e das mãos começa a subir.
Oito horas: os níveis de monóxido de carbono no sangue também caem, aumentando a oxigenação do organismo.
48 horas: paladar e olfato ficam mais apurados.
72 horas: traqueias branquiais relaxam, melhorando a respiração.
De duas semanas a três meses: melhora da circulação sanguínea, funcionamento dos pulmões e aumento na produção de estamina.
De um a nove meses: tosse e congestão nasal melhoram, pulmões conseguem expectorar muco com mais facilidade e combater infecções. A disposição aumenta.
Um ano: cai pela metade o risco de desenvolver alguma doença cardíaca – em comparação a quem fuma com uma certa frequência.
Cinco anos: um ex-fumante passa a ter o mesmo risco de sofrer um derrame que um não-fumante. O risco de desenvolver câncer de boca, garganta e esôfago, por outro lado, cai pela metade. No caso do câncer do colo do útero, a probabilidade também passa a ser a mesma de um não-fumante.
De dez a 15 anos: o risco de câncer de pulmão cai pela metade, também. A chance de desenvolver alguma doença cardíaca é a mesma de um não-fumante.
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