Aprender com os erros é importante, certo? E a companhia aérea Delta mandou bem ao se preparar melhor e prestar mais atenção a suas políticas de amamentação. Na última semana, a americana Jenna Mde foi ao Facebook fazer algo raro nas redes sociais: elogiar.
Segundo o site Distractify, ela contou como foi bem tratada pela tripulação da companhia em um voo de Atlanta para Dallas, nos Estados Unidos. Mãe de trigêmeos, ela precisou passar boa parte do voo extraindo leite materno e, para seu conforto, duas aeromoças a colocaram em uma poltrona vazia da primeira classe e ofereceram lanche e água. Na volta, outra funcionária da empresa a recebeu no portão de embarque e novamente lhe deu um espaço na classe executiva, bem mais espaçosa e confortável do que a econômica.
“Estou incrivelmente agradecida a estas pessoas por facilitarem a política da companhia em relação a amamentação. Muito obrigada por fazerem meu retorno aos meus filhos mais agradável!”, escreveu.
Em nota, a companhia reconheceu a confiança e disse que levaria o agradecimento aos funcionários que a ajudaram.
Em tempos que amamentar em público inexplicavelmente causa revolta nas pessoas e que as mães têm tão pouco apoio da sociedade em alimentar os filhos, este tipo de iniciativa merece atenção. Ainda mais porque em dezembro do ano passado a mesma companhia aérea foi alvo de duras críticas por uma mãe que foi impedida de embarcar com gelo seco para manter o leite materno congelado.
Em post, Vanessa Kasten Urango contou que ficou 18 dias longe de casa a trabalho e, durante todo este tempo, tirava leite quatro vezes ao dia para manter o estoque da filha de quatro meses. Ela escreveu que procurou a empresa antes de embarcar e foi avisada que teria que levar o leite em um recipiente térmico. Vanessa então comprou o recipiente e gelo seco para manter a temperatura, mas não foi autorizada a entrar na aeronave por causa do gelo.
Depois de ter sido mal atendida pela tripulação, a americana buscou ajuda da polícia do aeroporto e conseguiu viajar após tirar todo o gelo. “Embarquei com um cooler cheio de leite congelado, mas sem gelo e terei uma viagem de oito horas pela frente. Espero apenas que não tenha que jogar fora o alimento de duas semanas da minha filha”, escreveu. E completou: “estou dividindo esta história para que haja mudanças e ajude outras mães”.