O ator Luciano Szafir afirmou que é adepto da Cannabis medicinal para tratar sua ansiedade e para melhorar a qualidade de sono. Segundo o ator, o uso do medicamento alternativo começou por sentir vontade de não utilizar mais remédios controlados para indução do sono.
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Luciano afirma utilizar a versão em óleo à noite, antes de dormir, por recomendação médica. Para João Paulo Cristofolo Jr., médico e sócio-fundador do Grupo CONAES Brasil de Educação Médica, a busca por tratamentos alternativos e complementares tem crescido substancialmente nos últimos anos, refletindo uma mudança na percepção pública e no interesse pela Cannabis para fins medicinais.
Além de Luciano Szafir, outras grandes personalidades também já revelaram que usavam o canabidiol (CBD) para controlar a ansiedade e até mesmo ajudarem na rotina do sono. Uma delas é Marcelo Serrado, o ator afirmou que também iniciou o se tratamento alternativo durante a pandemia, já que passava por crises de ansiedade durante o período. Já o deputado Eduardo Suplicy, revelou usar o óleo para tratar o Parkinson, diagnosticado no fim de 2022, o tratamento beneficia a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados com a patologia.
“Estamos observando um aumento significativo no número de pacientes interessados em explorar os potenciais benefícios da Cannabis para diversas condições, incluindo, dor crônica, insônia e condições psiquiátricas como ansiedade e depressão. Este aumento reflete uma tendência mais ampla observada na prática médica, onde a Cannabis medicinal vem sendo utilizada como uma opção terapêutica potencial para pacientes que não tiveram sucesso com tratamentos convencionais ou que buscam alternativas com perfis de efeito colateral mais favoráveis”, explica o médico.
Dr. João Paulo explica que canabidiol (CBD), um dos principais componentes da cannabis, tem sido estudado por suas propriedades ansiolíticas. O CBD interage com o Sistema Endocanabinoide do corpo, que desempenha um papel na regulação do humor, do sono e da resposta ao estresse. Estudos clínicos e pré-clínicos sugerem que o CBD pode ajudar a reduzir a ansiedade em condições como no transtorno de ansiedade generalizada. Um dos mecanismos propostos envolve a modulação dos níveis de serotonina, um neurotransmissor que tem um papel central na regulação do humor. Ao contrário de muitos ansiolíticos convencionais, o CBD não parece causar dependência ou efeitos colaterais significativos, tornando-o uma opção atraente para pacientes.
O ator afirmou que a ansiedade e a dificuldade começaram durante a pandemia, após receber o diagnóstico de Covid-19 três vezes, com isso, Luciano precisou ficar internado por mais de 60 dias, sofrendo diversas complicações decorrentes da doença, entre elas, uma perfuração no intestino. “Depois que eu saí do hospital começou a vir uma ansiedade. Eu não conseguia controlar mais, e caí na tarja preta (…), tentei tirar, mas era 4 horas da manhã, e eu estava lutando em casa, querendo dormir e não conseguindo. A meditação, que era fácil para mim, passou a ser difícil”, afirmou. Após esse comportamento, resolveu testar a cannabis medicinal.
“Enquanto os ansiolíticos tradicionais, como benzodiazepínicos, são eficazes para muitos pacientes, eles também estão associados a riscos de dependência, tolerância, e uma série de efeitos colaterais que podem incluir sedação, diminuição da coordenação motora, e deterioração cognitiva a longo prazo. Em contraste, o CBD oferece um perfil de segurança promissor, com evidências indicando um risco menor de dependência e efeitos colaterais mais brandos, porém, vale lembrar que também não estão livres de riscos, assim só devem ser usados após avaliação e prescrição médica. Além disso, o CBD pode oferecer benefícios terapêuticos adicionais, como propriedades anti-inflamatórias e neuroprotetoras, que não são encontrados na maioria dos ansiolíticos convencionais”, pontua Dr. João Paulo.
“Muitas pessoas podem ver que celebridades usam o Cannabis e acreditam que essa pode ser a melhor solução para elas. É importante destacar que a decisão de utilizar Cannabis medicinal como tratamento deve ser tomada com base em uma compreensão profunda da condição do paciente, do perfil de eficácia e segurança dos tratamentos disponíveis, e em um diálogo aberto e informado entre o médico e o paciente. A pesquisa científica sobre a Cannabis e seus componentes ainda está em andamento, e continuo a acompanhar de perto os desenvolvimentos neste campo para garantir que minhas práticas reflitam as evidências mais atuais e os padrões éticos da medicina”, explica João.
Sobre o CONAES (@conaesbrasil):
O Grupo CONAES é uma instituição de ensino focada em qualificação médica desde 2016. Com mais de 24 mil alunos, o grupo de ensino médico oferece serviços para estudantes de medicina e médicos recém-formados. O CONAES é pioneiro no seu setor, há oito anos no mercado assessorando quem escolheu a área médica. A instituição oferece uma ampla gama de oportunidades educacionais, incluindo congressos nacionais, cursos de extensão reconhecidos pelo MEC e, em breve, pós-graduação. O Grupo aborda diversas áreas, como cardiologia, neurologia, pediatria e urgência e emergência. Destaque para o CCANN – Capacitação Avançada em Medicina Endocanabinoide, voltada para a prescrição de medicamentos à base de Cannabis medicinal. Saiba mais em: https://conaesbrasil.com.br/
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