Filha de Junior Lima e Mônica Benini tem síndrome rara: entenda o que é (Foto: Divulgação)

O anúncio feito por Junior Lima e Monica Benini sobre o diagnóstico de Síndrome Nefrótica da filha Lara, de apenas 3 anos, trouxe à tona uma condição pouco conhecida, mas que merece atenção. Trata-se de uma síndrome rara, que acomete entre 2 a 3 crianças a cada 100 mil por ano, principalmente meninos menores de 6 anos.

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“A síndrome nefrótica não é uma doença em si, mas um conjunto de sinais e sintomas causados por alterações nos rins”, explica a Dra. Anna Bohn, pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). O quadro se desenvolve quando estruturas específicas dos rins chamadas glomérulos sofrem lesões e deixam de cumprir adequadamente a função de filtrar o sangue.

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Entre os principais sinais estão:

  • Inchaço repentino no rosto (especialmente ao redor dos olhos), pernas e tornozelos;
  • Ganho de peso por retenção de líquidos;
  • Urina espumosa e em menor volume;
  • Cansaço, irritabilidade e pressão alta.

Segundo a especialista, na infância, a causa mais comum é a chamada “doença de lesões mínimas”, que não tem um agente infeccioso claro, mas pode ter origem imunológica. O tratamento, nesses casos, costuma ter boa resposta ao uso de corticoides.

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“Além dos sintomas iniciais, a síndrome pode trazer complicações sérias, como aumento dos níveis de colesterol, tromboses e infecções frequentes. Por isso, o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico rigoroso são fundamentais”, alerta Dra. Anna.

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O diagnóstico é feito por exames de sangue e urina, que confirmam a perda de proteínas pela urina (proteinúria), baixos níveis de albumina no sangue e alterações na função renal. O tratamento inclui medicamentos para proteger os rins, controlar a pressão arterial e reduzir a perda de proteína, além de orientações sobre alimentação com restrição de sódio e, em alguns casos, uso de diuréticos.

Embora o nome possa assustar, com acompanhamento médico e tratamento adequado, muitas crianças conseguem controlar bem a condição e levar uma vida saudável. “O caso da filha do Junior nos ajuda a conscientizar sobre uma doença que, apesar de rara, pode se manifestar de forma súbita. Quanto mais informação os pais tiverem, maiores as chances de reconhecer os sinais precocemente”, finaliza a pediatra.

DRA ANNA DOMINGUEZ BOHN

CRM SP 150 572

RQE 106869/ 1068691

  • Registro pela Sociedade Brasileira de Pediatria Registro de Terapia Intensiva Pediátrica pela Associação de Medicina Intensiva.
  • Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Residência em Pediatria e Terapia Intensiva Pediátrica pela Universidade de São Paulo.
  • Curso de especialização em cardiointensivismo pelo Hospital SICK KIDS, Universidade de Toronto.
  • Pós-graduação em Síndrome de Down pelo CEPEC – FMABC (centro de pesquisa e estudos) MBA em gestão de saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein Vice-presidente do Núcleo de Estudos da criança e adolescente com deficiência, Sociedade Paulista de Pediatria
  • 2014 – Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica, Florianópolis
  • 2015 – Congresso Mundial de terapia intensiva pediátrica, Toronto
  • 2018 – Curso de especialização em terapia extracorpórea, ELSO São Paulo
  • 2020 – New England Down Syndrome Symposium, online Boston
  • 2021 – Congresso American de Pediatria, AAP online
  • 2023 – International Conference on Nutrition and Growth, online London
  • 2018-2023 Médica do Instituto do Coração
  • 2020-2023 coordenadora da unidade de terapia intensiva pediátrica pré-operatória do Instituto do coração – FMUSP
  • Pediatra do corpo clínico dos Hospitais Israelita Albert Einstein e Sírio Libanês.
  • Membra do Grupo Médico Assistencial sobre a pessoa com deficiência do Hospital Albert Einstein


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Filha de Junior Lima e Mônica Benini tem síndrome rara: entenda o que é