Doutor esclarece causa da morte de Lygia Fazio e faz alerta sobre estética (Foto: Divulgação)

Professor em cirurgia plástica esclarece sobre possíveis consequências e faz alerta, é uma epidemia silenciosa de mulheres com substâncias proibidas nos glúteos.

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Lygia havia sido internada por meses em decorrência de preenchedores que estavam em seus glúteos, sua morte foi confirmada em seu Instagram oficial.

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Entrevistamos o Prof. em cirurgia plástica Eduardo Teixeira membro titular da CBCP (Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Plástica),  Associação brasileira de implantes líquidos e Professor Titular do Departamento de Cirurgia Geral e Especializada da UNIRIO para esclarecer dúvidas sobre este caso.

Segundo o professor Eduardo Teixeira, sua equipe e ele atenderam mais de 200 pacientes para tratar sequelas e retirar o silicone industrial dos glúteos e outras partes do corpo, cada vez mais as pessoas estão sendo enganadas, que buscam procedimentos estéticos e não são e acabam sendo vítimas de procedimentos criminosos que terão é que infelizmente terão consequências por toda vida”.

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“Eu já apresentei dezenas de artigos em congressos no exterior e no Brasil para gente debater sobre preenchedores, o que pode ter acontecido com essa jornalista infelizmente veio a óbito por causa de um AVC, mas obviamente ela pode ter apresentado com as internações recentes complicações nas tentativas de tirar o produto” ressaltou Eduardo Teixeira.

O médico reitera que O PMMA não é um produto proibido, muito pelo contrário, é registrado pela Anvisa e amplamente utilizado no Brasil, inclusive médicos do SUS preenchem as faces dos pacientes que vivem com HIV que tem Lipodistrofia onde seus rostos ficam emagrecidos, o que melhora a autoestima desses pacientes, além de ser usado com segurança nas harmonizações de glúteos por vários cirurgiões plásticos sérios.

“Harmonização de glúteo não costuma ter o valor baixo pois os produtos aprovados pela Anvisa são mais caros, então  desconfie sempre de valores muito inferiores do mercado é recomendado, procurar profissionais qualificados, médicos que tenham formação na área de cirurgia plástica, de medicina estética ou de dermatologia, mas principalmente que tenham referências, pesquisem realmente sobre o produto, Não se deixem enganar, vão acompanhados nestes procedimentos porque às vezes essas pessoas podem mostrar uma caixa de alguma coisa substância e depois aplicarem outra, não caia na bioplastia genérica, que na maior parte das vezes é feita por profissionais sem nenhuma qualificação”, finalizou o professor Eduardo Teixeira.


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Doutor esclarece causa da morte de Lygia Fazio e faz alerta sobre estética