
Dia do Cardiologista: entenda como prevenção e fatores pouco conhecidos podem salvar vida (Foto: Divulgação)
No dia 14 de agosto é comemorado o Dia do Cardiologista, data que, além de homenagear esses profissionais essenciais, também serve como um alerta sobre a importância da prevenção. As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no Brasil e no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo assim, exames de rotina ainda são negligenciados por grande parte da população.
CLIQUE E SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS
Instagram – Famosos, Música, Vídeos Engraçados, Life Style e muito mais!
TikTok – Os melhores vídeos do mundo do Entretê de um jeito que você nunca viu!
Facebook – Todas as notícias do Virgula em apenas um clique, em um só lugar!
De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, esse comportamento de só procurar o médico quando algo dói” pode custar caro. “Muita gente só procura um cardiologista quando já está com sintomas sérios, como dor no peito, falta de ar ou cansaço extremo, mas o ideal é fazer os check-ups antes dos sinais aparecerem. Muitos problemas cardíacos são silenciosos e só aparecem em estágios avançados”, explica.
Ver essa foto no Instagram
Danos silenciosos ao longo do tempo
O coração pode sofrer danos silenciosos ao longo dos anos, especialmente diante de fatores como sedentarismo, estresse, má alimentação e histórico familiar.
“O check-up cardiovascular permite que alterações sejam identificadas precocemente, o que aumenta muito as chances de prevenção ou reversão do problema. Exames como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico, perfil lipídico e aferição da pressão arterial são importantes para monitorar a saúde do coração e identificar riscos como hipertensão, arritmias, insuficiência cardíaca e até obstruções arteriais”, destaca o Dr. Roberto Yano.
Segundo ele, todos os adultos a partir dos 30 anos já devem fazer pelo menos uma consulta de avaliação cardiovascular, mas alguns grupos merecem mais atenção: pessoas com histórico familiar, diabéticos, hipertensos, pacientes com colesterol alto ou sobrepeso, fumantes e aqueles com sintomas como dor no peito, palpitações ou cansaço incomum.
LEIA MAIS DO VIRGULA
- Felipe Titto fala sobre coleção de relógios e surpreende com valor do mais caro
- Astro de novelas coreanas, Park Bo Gum virá ao Brasil para encontro com fãs
- Clima e respiração: como o ar que você respira pode virar gatilho para crises alérgicas
“Mesmo quem se sente bem pode ter alterações nos exames e é justamente esse o momento certo para agir. Quando a doença já se manifesta, o caminho é muito mais difícil”, reforça.
Existem sinais que poucos dão atenção
O alerta também vale para fatores menos óbvios que prejudicam o coração, lembra o cardiologista e especialista em Medicina do Exercício e Esporte, Dr. Rafael Marchetti.
“O coração é um órgão sensível ao estilo de vida como um todo, e muitos fatores aparentemente inofensivos ou ignorados estão ligados a alterações sérias no sistema cardiovascular”, explica.
Entre esses fatores, ele destaca cinco:
Sono de má qualidade – Apneia do sono e insônia crônica elevam a pressão arterial, aumentam a inflamação sistêmica e o risco de infarto. “Pessoas com apneia têm pausas respiratórias que provocam microdespertares e flutuações de oxigênio no sangue, ativando mecanismos de estresse que danificam o sistema cardiovascular”, diz.
Solidão – A falta de conexões sociais aumenta hormônios do estresse e favorece hábitos pouco saudáveis. “A saúde mental e a saúde do coração caminham juntas”, afirma Dr. Rafael Marchetti.
Inflamações e doenças autoimunes – Condições crônicas como artrite reumatoide, lúpus ou psoríase aumentam o risco cardiovascular por danificar vasos sanguíneos.
Uso excessivo de anti-inflamatórios – Medicamentos como ibuprofeno e diclofenaco, usados sem orientação, elevam a pressão arterial e aumentam o risco de infarto ou AVC.
Exposição à poluição – Viver em regiões com altos níveis de poluição eleva as chances de infartos, arritmias e outras complicações.