O acúmulo de placas protéicas no cérebro, que quebram as conexões neurais, são tidos como um dos principais causadores dos efeitos prejudiciais da doença de Alzheimer. Mas nem todo acúmulo causa a doença e a agora sabe-se o motivo.
Uma equipe de pesquisadores identificou uma assinatura de proteína no cérebro de pessoas com placas acumuladas, mas sem demência.
Não se sabe como esta mistura de proteínas surge ou porque ela impede que as placas interfiram com as sinapses do cérebro.
“Ainda não entendemos completamente os mecanismos exatos responsáveis por essa proteção”, disse Giulio Taglialatela, da Universidade do Texas, ao Science Alert. “Compreender esses processos biológicos de proteção pode revelar novos alvos para o desenvolvimento de tratamentos eficazes contra Alzheimer.”
“Estudos futuros terão que examinar mais de perto por que essa proteína tem este efeito e que cria o mix de proteínas em primeiro lugar, mas é outra descoberta útil para se chegar às raízes dessa doença destruidora”, afirmou o Science Alert. A pesquisa foi publicada no Journal of Alzheimer’s Disease.
Cientistas descobrem que alguns podem ser imunes ao Alzheimer
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