Apresentador mirim vai parar no hospital por uso excessivo de remédio nasal (Foto: Instagram/Giu Cota)
O apresentador mirim Giu Cota, que faz sucesso com o podcast “PodCota”, entrevistando anônimos e celebridades, levou um susto nos últimos dias ao parar no hospital com um quadro de hipertensão.
Uma das causas da internação de Giu, segundo os médicos, foi o uso excessivo do medicamento Neosoro, utilizado como descongestionante nasal. O apresentador ganhou alta nesta quinta e se encontra em casa com a família.
A mãe de Giu, Rosy Cota, conversou com o Virgula sobre a situação delicada pela qual o filho passou e revelou que o apresentador mirim fazia uso excessivo do medicamento, chegando a utilizar até 10 frascos por mês. A recomendação é de até 4 gotinhas em cada narina no máximo ao dia. E sob orientação médica.
“Giu é diagnosticado com disautonomia, condição que interfere na regulação automática de funções corporais como pressão e batimentos cardíacos”, disse Rosy, que continuou. “Inicialmente, acreditou-se tratar-se de uma crise relacionada à condição, mas a persistência e o agravamento dos sintomas — incluindo nistagmo (movimentos involuntários dos olhos) — exigiram exames neurológicos e maior atenção médica”.
Rosy detalhou que os médicos resolveram investigar mais afundo o quadro. “Durante a apuração do caso, os médicos levantaram a hipótese de que o quadro possa ter sido agravado pelo uso contínuo e excessivo de descongestionante nasal, à base de vasoconstritores (como o cloridrato de nafazolina), substância presente em medicamentos vendidos livremente em farmácias”, explicou.
“Segundo o próprio Giu, o consumo médio era de até 10 frascos por mês, o que pode ter contribuído para os sintomas graves apresentados, como hipertensão, taquicardia e alterações neurológicas”, completou.
Nesta sexta, já em casa, Giu publicou uma reflexão sobre o momento pelo qual passou, revelando que seus batimentos cardíacos passaram dos 150 por minuto no hospital, e fez um alerta.
“Spray nasal não é inofensivo. Venda livre não quer dizer uso livre. Informação salva vidas. Cuidado com o que vira hábito, o vilão pode estar no que a gente acha que é ‘normal'”.