Eles estão na mesa, na geladeira e no armário da maioria das casas. Alguns parecem inofensivos. Outros, a gente até já escutou algo sobre danos à saúde, mas preferimos ignorar e seguir consumindo “com moderação”. O fato é que ingerimos determinados alimentos diariamente podem ser extremamente perigosos.
Baseados em um vídeo da nutricionista esportiva do canal no Youtube Priscila DiCiero Oficial, resolvemos destacar cinco alimentos que não deveríamos consumir. Importante: as dicas não são apenas para quem quer perder peso e está de dieta.
Refrigerante
Além dos corantes, acidulantes e uma série de outras substâncias que a gente tem dificuldades para pronunciar o nome, o refrigerante é uma “bomba” de açúcar. Para se ter ideia, 200ml da bebida, um copinho, tem em torno de 6 a 7 colheres de chá de açúcar.
Então, você consome refrigerante zero, diet ou light e pensa: “agora, está tudo bem”. Bom, a história não é bem essa. Para se chegar ao paladar doce, é adicionado uma série de adoçantes artificiais que já são questionados sobre sua segurança no consumo humano. A bebida também contém ácido fosfórico que age diretamente na saúde dos nossos ossos e dentes. “A substância faz com que a gente perca cálcio, e isso pode afetar o crescimento e o desenvolvimento”, destaca Priscila Di Ciero.
Outro aspecto que deve ser levado em consideração aqui é que a bebida eleva os níveis de PH do nosso corpo. “Estudos apontam que doenças como o câncer, por exemplo, gostam de agir em níveis mais altos de PH”, afirma a nutricionista Ana Paula Martins em vídeo com Di Ciero.
Salsicha
Segundo um artigo divulgado pela ‘British Medical Journal’, uma das mais influentes e conceituadas publicações sobre medicina no mundo, a cada salsicha ingerida a pessoa perde 15 minutos de vida. O texto esclarece que o consumo excessivo deste embutido aumenta o risco de desenvolvimento de câncer, principalmente o colorretal.
Já reparam como a água fica alaranjada depois de cozinhar algumas salsichas? Aquilo é um pouco dos resíduos dos corantes que são adicionados à carne. Tudo para que ela tenha um aspecto mais avermelhado. Os corantes têm levantado polêmicas por causa da propensão a causar hiperatividade e falta de atenção em algumas crianças. Nos Estados Unidos, o Centro de Ciência no Interesse Público entrou com uma ação coletiva, solicitando ao governo que os corantes artificiais fossem banidos. “O único propósito dos corantes é vender mais junk food”, afirmou Marion Nestle, professora de nutrição, estudos alimentares e saúde pública, na Universidade de Nova York.
Gelatina de caixinha
A vilã com cara de boazinha. Muita gente acredita que a gelatina é útil para fortalecer pele, unhas e cabelos, graças ao colágeno presente em sua fórmula. Porém, a versão que encontramos nos supermercados, na verdade, possui muito açúcar, corantes, e uma infinidade de substâncias químicas.
Os níveis da proteína dos tendões, pele e ossos de origem animal encontrados nas gelatinas industrializadas são muito baixos. Cerca de 120 gramas do produto apresentam apenas de 0,76 a 2 gramas de colágeno. Os especialistas dizem que para se ter algum benefício é preciso consumir entre 8 a 10 gramas.
Molhos industrializados
Então, você consome salada e acha que está sendo saudável. Nem sempre é o caso. Muitos dos molhos industrializados que são vendidos como ligth, com ervas e leves são vilãos ocultos na alimentação.
Muitos são ricos em gordura, açúcar, acidulantes e o glutamato monossódico. Este último traz várias alterações para o organismo, como fadiga, cansaço, alteração de humor, alteração da memória e concentração, alergias. Ele também modifica as papilas gustativas, fazendo com que a pessoa fique mais viciada ainda neste tipo de sabor.
Margarina
A margarina surgiu como uma alternativa à manteiga, que era tida como vilã há alguns anos. O produto é produzido com óleos vegetais em um processo de hidrogenação para manter aquela consistência sólida. Em resumo, o hidrogênio faz com que o óleo vegetal fique “firme” e cremoso. Segundo a Priscila Di Ciero, gordura vegetal hidrogenada é sinônimo de gordura trans. “Ela aumenta o colesterol ruim, diminui o bom. Prejudica toda parede das artérias. Aumenta o risco de desenvolver endometriose…”, afirma.