
Alimentação consciente é aliada no combate da ansiedade e depressão (Foto: Divulgação)
Nos últimos anos, uma prática poderosa vem ganhando protagonismo nas rotinas de pessoas que enfrentam transtornos como ansiedade e depressão: a alimentação consciente, também conhecida como nutrição holística. Mais do que escolher alimentos saudáveis, trata-se de uma mudança profunda na forma como nos relacionamos com a comida — e os impactos vão além do físico.
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De acordo com um levantamento recente da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), 68% dos nutricionistas relatam aumento na procura por orientações que integrem saúde emocional à alimentação. A tendência acompanha um cenário preocupante: o Brasil ocupa uma das primeiras posições no ranking mundial de transtornos de ansiedade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Estamos percebendo que muitas pessoas comem não por fome física, mas por gatilhos emocionais como estresse, tristeza ou solidão. A alimentação consciente ajuda o paciente a identificar esses padrões e reconectar-se com os sinais reais do corpo, reduzindo episódios de compulsão e melhorando o bem-estar mental”, explicou a nutricionista Mariane Alves.
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A nutrição holística propõe que a pessoa esteja presente de forma plena no ato de comer: sem distrações como celular ou televisão, com atenção aos sabores, texturas e até às emoções sentidas durante a refeição. Essas simples mudanças de hábitos, segundo estudos publicados pela Harvard Health, podem reduzir sintomas de ansiedade e ajudar no controle de quadros depressivos leves a moderados.
Mas não é só a forma de comer que importa — o conteúdo do prato também faz diferença. De acordo com a especialista, alimentos ultra processados, açúcar e gorduras trans estão associadas a uma piora nos sintomas dos transtornos: “Alimentos como folhas verdes, oleaginosas, peixes ricos em ômega-3, frutas vermelhas e grãos integrais fornecem nutrientes essenciais para o cérebro, como triptofano, magnésio e vitaminas do complexo B, amenizando a ansiedade e a depressão”.
Mariane Alves reforça que essa abordagem deve ser integrada a um cuidado multidisciplinar, com práticas de atividades físicas ou de relaxamento, como a yoga. “O ideal é aliar o acompanhamento psicológico com o trabalho de um nutricionista, além de exercícios para colocar o corpo em movimento. A alimentação consciente ajuda o paciente a recuperar o protagonismo nas próprias escolhas e, com isso, retomar o controle sobre áreas da vida que pareciam desorganizadas”, detalhou.
A nutricionista ressalta que à medida que cresce o reconhecimento da relação entre corpo e mente, a alimentação consciente se consolida como uma ferramenta transformadora, simples e acessível. Para quem vive na turbulência das emoções, parar e saborear um prato pode ser o primeiro passo para reencontrar o equilíbrio”, concluiu Mariane Alves.
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