Uma pesquisa feita anualmente pela Royal Phillips, com participantes de 12 países incluindo o Brasil, identificou que apenas 10% da população mundial dorme bem e que a insônia chega a afetar 37% das pessoas. E para resolver problemas ligados ao sono, o material constatou que a maior parte consulta a internet.
Porém, as receitas encontradas online com facilidade podem agravar o quadro. Um novo estudo da Escola de Medicina da NYU desmentiu os mitos mais comuns em relação ao sono. A equipe pesquisou mais de 8 mil sites e desmascarou as mais prejudiciais. “O sono é uma parte vital que afeta nossa produtividade, humor, saúde e bem-estar. Desbancar mitos em relação ao tema promove hábitos mais saudáveis e, consequentemente, melhores hábitos de sono”, explicou Rebecca Robbins, responsável por liderar o estudo.
Confira a verdade por trás dos principais mitos:
1) É aceitável dormir apenas cinco horas por dia
Os pesquisadores apontaram esta crença como uma das mais prejudiciais à saúde, pois pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares. A dica é criar uma rotina noturna consistente, com ao menos sete horas de sono.
2) Roncos são inofensivos
Nem sempre. O barulho pode sinalizar a apnea do sono, que consiste na interrupção da respiração durante o sono. É recomendado ir ao médico para investigar os sintomas, já que a síndrome está ligada à pressão alta e arritmia cardíaca.
3) Beber álcool ajuda a dormir
Bebidas alcoólicas podem até te ajudar a dormir mais rápido, porém, diminuem – e muito – a qualidade do sono. Isso ocorre porque elas reduzem a capacidade de alcançar um estágio profundo de sono, necessário para que o corpo funcione saudavelmente.
4) Permaneça na cama se não conseguir dormir
Se não conseguir dormir após 15 minutos, levante e faça outra atividade relaxante. Caso contrário, sua mente relacionará a cama à insônia e pode piorar o quadro.
5) Assistir à televisão ajuda a dormir
Alguns programas, como telejornais noturnos, podem dificultar a chegada do sono ao aumentar os níveis de estresse. Televisões, assim como smartphones, emitem uma forte luz azul que deixa o cérebro ativo, afetando a percepção do que é noite e dia.