Nos primeiros meses – e quiçá anos – de um relacionamento apaixonado, é mais fácil adiar discussões, problematizações e embates sobre as divergências do casal. Ainda assim, os desentendimentos podem deixar rastros; sempre sobra um pouquinho de mágoa ou chateação ninguém chega a um acordo. O problema é que esse “depósito” de pequenas frustrações pode crescer e, no momento mais inoportuno, transbordar, transformando pequenos incômodos em problemas sem solução.
E não adianta se iludir: se existem algumas faíscas agora, certamente elas acompanharão o relacionamento no futuro. Novos e velhos casais acabam entrando em conflito, normalmente, por conta dos mesmos desentendimentos. Dá para encontrar uma saída diplomática com um pouco de paciência, compreensão e vontade, é claro. Existe esperança para todos os apaixonados!
1 – Tarefas domésticas
A louça do jantar está fazendo aniversário na pia da cozinha. E aí, quem fica responsável pela limpeza? Nos últimos anos, a divisão das tarefas domésticas tem ganhado força, felizmente. Ainda assim, sempre haverá um dos lados mais disposto a se jogar na organização e manutenção da casa, enquanto o outro precisa de um “empurrãozinho”. Se esse é o caso, vale pensar em alguns acordos, sempre tendo em mente que eles podem ser quebrados, é claro. Por isso, cuidado com a frustração e com as expectativas no outro!
Você cozinhou? Então, a responsabilidade da louça fica com o seu amor, simples assim. O mesmo vale para a faxina semanal de casa: que tal dividir entre o casal os cômodos que precisam ser limpos, fazendo uma troca dessa divisão de vez em quando? É provável que a faxina não fique tão boa assim e que você tropece em algumas peças de roupa pela casa, ainda assim.
A outra pessoa, porém, não vai mudar. Se é muito difícil aceitar a desorganização alheia, considere uma diarista semanal ou mensal para cuidar da bagunça. Desse jeito, ninguém sai ressentido ou chateado por sempre precisar colocar a mão na massa.
2 – Gestão financeira
Na hora de dividir a conta de luz, o aluguel e a vida, de uma maneira geral, o dinheiro acaba tendo muito potencial para se transformar no vilão da história. Deve existir uma divisão proporcional das contas, é claro, mas isso não significa que um dos lados pode simplesmente cometer alguns deslizes financeiros, comprando itens absurdamente caros, enquanto o outro tenta poupar para deixar as contas em dia. Concordar em relação a gastos e ao uso do dinheiro comum é o primeiro passo para neutralizar o poder maléfico da grana.
As contas não devem se acumular apenas nas mãos de uma pessoa do casal, bem como a responsabilidade de lembrar das datas de vencimento. Se existe um pouquinho de irresponsabilidade por parte de outro, como o clássico hábito de esquecer de pagar as contas em dia, uma saída é colocar alguns lembretes fofos na agenda, na geladeira ou mesmo no celular, para escapar dessa armadilha e das multas.
E lembre-se: dinheiro não é poder. Em um relacionamento saudável, as decisões devem ser compartilhadas, e não tomadas só por aquele que “ganha mais” em casa. Isso é uma cilada, Bino!
3 – Disponibilidade de tempo
Trabalho, academia, faculdade, reunião com os amigos… O dia-a-dia não só parece corrido, como realmente é! Mesmo assim, dá para conciliar a agenda de ambos, sem deixar os programas a dois em segundo plano – e, obviamente, sem abrir mão do tempo individual de cada um, também, que é mais importante do que a gente imagina. Ceder e fazer aquele programa que o seu amor curte, de vez em quando, não faz mal. Mas a recíproca tem que ser verdadeira, beleza? Com um pouco de empenho, todo mundo sai satisfeito e apaixonado com esse plano de cooperação.
4 – Tesão e vontades divergentes
Nem tudo na vida é simetricamente equilibrado, como 50% e 50%. Aliás, quase nada é, principalmente quando falamos sobre seres humanos. Em relação à sexualidade, é normal que um dos parceiros sinta mais desejo, com mais frequência, do que o outro. As vontades distintas não precisam se transformar em um motivo de constantes discussões. Com sinceridade, é possível que cada um exponha seus desejos e encontre uma maneira de agradar o outro, sem se “apagar” nessa relação. Fora que sempre dá para achar um jeitinho de tornar os momentos a dois mais sensuais e propícios a uma pegação legal, certo?
E, se não rolar mesmo assim, não é o fim do mundo. Outros dias virão, bem como novas oportunidades, transas, beijos inesquecíveis…
5 – Ciúme sabotador
Ele não é sinal de amor, paixão ou afeição. O ciúme que maltrata é apenas a sombra da própria insegurança em relação ao outro. Em longo prazo e fora de controle, esse sentimento tem o poder de envenenar tudo o que já foi construído de positivo no relacionamento. Alguma das partes acaba, por fim, se sentindo sufocada e desiste de uma vez por todas. Terrível, né? Antes de esperar o pior do parceiro (a), vale investigar as causas desse sentimento e analisar se ele tem algum fundamento real e sensato. Na maioria das vezes, o ciúme não diz respeito ao outro, mas a si próprio. Piração demais!
E se você tá sentindo que o amor de vocês precisa de uma “turbinada”, se liga nesse plano emergencial aqui. Vai que dá certo!