Zeca Pagodinho é o convidado do programa “Marília Grabriela Entrevista”, que acontece no próximo domingo (20).
De cara, Gabi pergunta como está a vida do sambista depois que se mudou para a Barra da Tijuca, deixando Xerém, o distrito de Duque de Caixas, onde ele tem sítio.
“Eu não abro mão de Xerém. Se eu consigo uma folga, eu pulo logo para lá”, admite.
Sobre o Zé da Feira, personagem de Eri Johnson na novela “Duas Caras”, inspirado em Zeca, ele aprova a atuação do ator. “O Eri é bem no seu estilo ‘deixa a vida te levar'”.
Humilde, o cantor não gosta de pensar sobre o tamanho da popularidade que alcançou e revela que conhece muita gente boa da música que não decola pelo preconceito de ser suburbano e pobre.
O cantor revela que a música sempre esteve presente em sua casa, fazendo parte de suas lembranças de infância. E dá detalhes do seu novo projeto: o selo chamado “Zeca PagoDiscos”, que tem o CD e DVD Cidade do Samba como o primeiro lançamento.
A iniciativa reúne os principais nomes da música brasileira cantando clássicos do samba. Ele ainda acredita no mercado, mesmo com a força da pirataria, que ele classifica como “a morte para quem vive disso”.
Zeca revela ainda que grande parte do sucesso do samba vem da união entre seus representantes. Gabi destaca que ele é reconhecido por fazer a ponte entre o velho e o novo e ele assina embaixo.
“No fundo, todo mundo é amigo e, com isso, o movimento só vai crescendo”. O músico diz que faz questão de escutar os grandes “bambas” em casa, como Moreira da Silva, Silvio Caldas e João Nogueira.
Zeca diz que se preocupa com a chegada aos 50 anos e afirma que procura cuidar da saúde. Sobre a velhice perfeita, o sambista, mais uma vez humilde, diz: “Para mim, felicidade é estar em casa com a família, os filhos e uma cerveja gelada. Ah, e em Xerém, claro”.
O programa “Maria Gabriela Entrevista” vai ao ar no domingo, às 22h, no GNT, canal Globosat.
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