NOVA YORK (Reuters) – Yoko Ono e um ex-assistente de John Lennon fecharam um acordo na sexta-feira para encerrar um processo judicial de 20 anos pela posse de objetos do ex-Beatle, que foi assassinado em 1980.

O advogado da viúva de Lennon, Paul LiCalsi, disse ao juiz Leonard Sand que as partes chegaram a um acordo, dando fim ao caso pouco antes do encerramento do processo no tribunal federal de Manhattan, em Nova York.

Ono abriu processo contra Frederic Seaman acusando-o de roubar e vender itens pessoais de Lennon depois do assassinato do artista por um fã transtornado em frente a seu prédio em Nova York em 8 de dezembro de 1980.

Seaman admitiu no tribunal na quarta-feira que pretendia escrever um livro sobre seu ex-patrão, mesmo depois de firmar um pacto de confidencialidade com Lennon e Ono há 23 anos.

Seaman concordou com uma ordem de parar de disseminar fotos, entrevistas e documentos pessoais de Lennon e passar a cumprir com o pacto de confidencialidade.

Ele também concordou em pedir desculpas publicamente e devolver todo o material de Lennon em dez dias.

Durante o julgamento, Ono disse que iniciou a ação contra Seaman depois que ele entregou uma fita de vídeo mostrando um piquenique em família para um canal de televisão e exigiu direitos autorais sobre fotos da família.

Seaman negou violação de direitos e disse que as fotos eram dele.

Em 1983, Seaman foi condenado a cinco anos de liberdade condicional pelo roubo dos diários de Lennon.


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Yoko Ono e ex-assistente de John Lennon fazem acordo