A terceira edição da Virada Cultural em São Paulo vem mais eclética do que nunca. Ao menos na programação musical.
Edu Ribeiro, Clube do Balanço e Erasmo Carlos, Pato Fu, O Teatro Mágico, Grooveria Eletroacústica e Ed Motta, Karnak, Jorge Mautner, Thaíde, Andrew Tosh, Fernando Ferrer são algumas das atrações musicais que subirão aos diversos palcos da Virada, a partir das 18 horas do sábado, dia 5 de maio, até as 18 horas do domingo, dia 6.
Alceu Valença abre o evento na Praça da Sé, às 18 horas, e a festa só termina 24 horas depois, com Zélia Duncan, no Boulevard São João.
Além dos shows espalhados pela cidade, dessa vez a Secretaria da Cultura de São Paulo decidiu inovar, criando dois shows temáticos onde vai reunir pais e filhos no mesmo palco, e outro para relembrar discos que fizeram história.
Entram nessa o Zimbo Trio, que fará um show baseado no repertório do disco O Fino do Fino, de 1965, com interpretações do grupo com Elis Regina. Substituindo a cantora, Fabiana Cozza acompanha o trio. A Nação Zumbi também entra no clima nostálgico com show do disco Da Lama Ao Caos, de 1993, lançado quando Chico Science ainda era líder da banda.
Skol Beats não deve tirar público do evento
O único ‘porém’ da 3ª edição da Virada é que ela acontece nos mesmos dias do Skol Beats, maior festival de música eletrônica da América Latina.
Para o secretário da cultura, Carlos Augusto Calil, um evento não atrapalha o outro por ser voltado para diferente tribos, mas a Virada sai na frente: tem atrações variadas e é grátis.
Punk também tem vez
Entre MPB, reggae e pop, o palco montado na rua Barão do Itapetininga promete fazer muito barulho. É lá que se apresentam, no domingo, bandas que fizeram parte do cenário punk brasileiro, influenciado por Sex Pistols, Clash, em meados da década de 70.
Sobem ao palco Rogério Skylab, Cólera, Ratos de Porão, Garotos Podres, Inocentes e Camisa de Vênus. Haja barulho!
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