Todo mundo sabe que o universo pop é cheio de recursos para disfarçar as limitações vocais dos artistas. No estúdio, efeitos e afinações mil podem ser usadas. Na última década o famoso auto-tune virou a ferramenta preferida para isso.
Quando chega a hora de levar aquele som para o palco, a coisa já fica mais complicada. Muitas vezes, é aí que entra o já tradicional playback: às vezes total, com o artista fingindo que canta; às vezes parcial, dando apenas um suporte no caso do vocal ao vivo falhar.
Palmas para Katy Perry que resolveu dispensar qualquer truque e mostrar no palco sua voz “de verdade”. nua, como veio ao mundo.
Ela aparece cantando sua Teenage Dream num programa de TV alemão ao vivo, sem truques.
O lado ruim é que fica evidente que sua voz não é das mais privilegiadas.
Repare como ela soa bastante diferente, desafinando em alguns pontos, parecendo esforçada demais em outros.
<object width=”636″ height=”358″><param name=”movie” value=”http://www.youtube.com/v/dmFDqMK5n1o&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3″></param><param name=”allowFullScreen” value=”true”></param><param name=”allowScriptAccess” value=”always”></param><embed src=”http://www.youtube.com/v/dmFDqMK5n1o&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3″ type=”application/x-shockwave-flash” allowfullscreen=”true” allowScriptAccess=”always” width=”636″ height=”358″></embed></object>
É aí que a gente percebe o trabalho dos produtores, no caso dela Dr. Luke e Max Martin, na hora de arrumar a voz na gravação de estúdio.
Compare ouvindo agora a versão de estúdio de Teenage Dream:
<object width=”636″ height=”358″><param name=”movie” value=”http://www.youtube.com/v/22RNJLPCDyg?fs=1&hl=pt_BR”></param><param name=”allowFullScreen” value=”true”></param><param name=”allowscriptaccess” value=”always”></param><embed src=”http://www.youtube.com/v/22RNJLPCDyg?fs=1&hl=pt_BR” type=”application/x-shockwave-flash” allowscriptaccess=”always” allowfullscreen=”true” width=”636″ height=”358″></embed></object>