Vanessa da Mata lança Esperança, primeiro single do seu próximo álbum (Foto: Priscila Prade)
“Quantas vezes tive a impressão / que o mundo não me queria / quantas vezes tantos nãos / eu não sabia do amor / os traumas fecham a percepção” são os versos iniciais de Esperança”, lançamento da cantora Vanessa da Mata que chega nesta sexta-feira, 11, em todas as plataformas digitais. A música é o primeiro single do próximo álbum da artista, o “Todas Elas”, que será lançado nas próximas semanas.
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A música propõe uma reflexão sobre a expansão amorosa como um todo. É uma amplificação do amor, do próprio existir, da emergência de ter prazer em si com o todo. “Quantas vezes me permiti amar, estar viva. Amar a consciência da minha presença. Me curar e me conhecer para poder me acolher e não depender do amor de outrem, ou do marketing de amores externos que nos bombardeiam o tempo todo, como se não fôssemos capazes de nos dar equilíbrio, força, sonhos, autopreservação, possibilidade de estar inserida no mundo, em um pôr-do-sol. Amando simplesmente qualquer descoberta, muito além de uma autoajuda. Existir, amar em um retroalimentar do todo para si mesmo. Ser feliz em sentir consciência da sua própria existência, com a consciência de que somos todas uma só”, reflete a artista sobre a mensagem da música.
A cantora acrescenta que é, também, uma questão de não delegar a felicidade para o outro. “Não devemos direcionar nossa cura, nosso próprio estilo de ser e estar, nossos abandonos, nossas rejeições, nossos conselhos espirituais e nossas conquistas ou qualquer opinião para o outro. Nunca seremos capazes de nos nutrir perante as durezas existenciais, as dores provisórias, as nefastas insistências desse mundo, as insistências humilhantes de que o outro é ouro e eu sou dependente dele no Instagram, o like que me faltava? Somos todos capazes de nos curar. De entrar em contato com nosso ser mais primitivo, nossos duros mundos e abismos e refazer-nos! Eu acredito”.
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A canção Esperança é o primeiro single do próximo álbum de Vanessa da Mata, “Todas Elas”, que será lançado nas próximas semanas. “O público pode esperar desse disco mais poesia. A produção é minha, as músicas são todas minhas e terá parcerias maravilhosas, como Robert Glasper, Jota.pê e João Gomes. Robert é americano e considerado o primeiro cara do jazz no mundo, um nome para ficar atento. Uma participação linda do João Gomes em uma música que escrevi, um reggae maravilhoso com o Jota.pê”, conta a artista.
Letra
Uh, na-na-na
Uh, na-na-na
Uh, na-na-na
Uh, na-na-na
Quantas vezes tive a impressão
Que o mundo não me queria
Quantas vezes tantos nãos
Eu não sabia do amor (uh, uh, uh)
Os traumas fecham a percepção
Quantas vezes me feri
Sendo tão severa
Sem clemência me agredi
Mas de repente é sempre um susto (uh, uh, uh)
Eu não sabia que era capaz
Ele trouxe tanta esperança
Como uma criança em um velho lar
Ele me salvou da dor com a luz
Que um amor bandido quis me roubar
Quantas vezes me feri
Sendo tão severa
Sem clemência me agredi
Mais não sabia do amor (uh, uh, uh)
Não entendia que era capaz
Ele trouxe tanta esperança
Como uma criança em um velho lar
Ele me salvou da dor com a luz
Que um amor bandido quis me roubar
Uh, na-na-na
Uh, na-na-na
Uh, na-na-na
Uh, na-na-na
Ele trouxe tanta esperança
Como uma criança em um velho lar
Ele me salvou da dor com a luz
Que um amor bandido quis me roubar
Ele trouxe tanta esperança
Como uma criança em um velho lar
Ele me salvou da dor com a luz
Que um amor bandido quis me roubar
Saí do padrão que mesmo ruim
Tento escravizar o costume
Eu desarmo, eu transformo
Eu insisto, eu me liberto
Na luz ou na chuva de um dia bonito
Amar no que me entrego para amar
Que me proponho pra mim
Nas nonas vidas
No ressurgir das cinzas
No mais sagrado amor e contento
Nas mais grandiosas ínfimas criaturas
Na risada gostosa de Flavinha
No amor em sua expansão ao todo
Mais do que em alguém em particular
No amor e amar tudo de novo
No mais que ser além do observar
Ficha técnica
Vanessa da Mata: Voz e Vocais
Maurício Pacheco: Violão, Guitarra e Coro
Marcelo Costa: Bateria
Pedro Amparo: Percussão
Elias de Souza: Teclados
João Moreira: Baixo Elétrico
Gil Miranda: Coro
Danilo Sinna: Sax Tenor e Sax Barítono
Rafael Rocha: Trombone
Bruno Leão: Trompete e Flugelhorn
Arranjos – Coletivos entre todos
Produção Musical – Vanessa da Mata
Gravação: Estúdio Visom Digital (RJ)
Engenheiro de Gravação: Leo Alcantara e Ricardo Dias
Assistente de Gravação: Gelson Jr. Santana e Luís Fernando Fonseca e Caio Faria
Mixado por: Leo Alcantara no Estúdio Visom Digital (RJ)
Masterizado por: Carlos Freitas na Classic Master