Trafegando entre referências como música contemporânea, samba, jazz e outras bossas, a cantora de Rio Claro Tika está lançando seu primeiro trabalho solo, um EP homônimo, com quatro músicas. A cantora do interior de São Paulo, hoje radicada na capital, surge como aposta da nova música brasileira.
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Gravado e mixado por Guilherme Destro e Pipo Pegoraro, o trabalho foi produzido por Fernando TRZ, com coprodução de Tika e Pipo Pegoraro.
A cantora e compositora que começou sua carreira musical com a banda Quizumba, em São Carlos, elege os seguintes nomes da nova geração entre os que ela mais curte e indica: Junio Barreto, Lucas Santanna, Romulo Fróes, Rodrigo Campos, Otto, Passo Torto, Gui Amabis, Alice Caymmi, Juçara Marçal, Anelis Assumpção, Céu, Cérebro Eletrônico e Porcas Borboletas.
Para a cantora, no entanto, poderia soar como “pretensão” relacionar seu trabalho com esses artistas. “O que posso dizer é que todos eles trazem uma referência muito forte da música brasileira permeando seus trabalhos, como o samba, bossa nova, tropicália, vanguarda paulista, só que com algo novo, no som e na poesia, que os colocam num contexto totalmente contemporâneo e diferente de tudo o que já foi feito e que eu admiro bastante”, afirma.
Em relação às letras, ela mostra uma forte veia autobiográfica. “De fato, as letras que escrevo com mais facilidade e as que eu mais gosto são as que representam meus próprios sentimentos, que é o caso de Ele Quem e Turbilhão que estão no meu EP. Ainda não me descobri como uma compositora cronista que cria histórias sobre personagens ou lugares. Mas tudo se transforma diariamente, espero fazer bastante música ainda na vida sobre o que quer que seja que eu queira dar voz”, planeja.
Talentosa e bonita, o que pode ajudar, mas também atrapalhar, tanto pelo preconcieito quanto pelo risco do sucesso subir à cabeça, Tika tem tudo para ser grande. Guarde o nome dela, é provável que ele ainda seja muito falado.