Esquece o Theozin… O dono da sua trajetória agora é Theo Bial. Assim mesmo. Theo, amadurecido, mas com aquele coração e emoção de sempre. Nesta sexta-feira, o cantor lançou o primeiro álbum da carreira, “Vertigem”, e conversou exclusivamente com o Virgula sobre o projeto.
“Diria que ‘Vertigem’ é uma canção que uniu todas as outras dentro do álbum. É o que tem dentro de mim, do melhor que tenho em mim e coloquei em palavras, harmonia e melodia, com todo meu sentimento”, diz ele, orgulhoso do trabalho realizado.
“Vertigem é a cara do Theo Bial, nem do novo Theo e o começo do Theo amadurecido. Afinal, a gente amadurece ao longo da vida, do nosso ciclo. Sou uma pessoa em constante evolução, na arte e na minha vida”.
O apreço por cada dia de trabalho em cada canção é tanto que o cantor nem consegue dizer qual a música do álbum que mais lhe toca. “Ainda não sou pai, mas é como se você me perguntasse de qual filho eu gosto mais”. Ainda assim, ele cita a canção que dá nome ao álbum, além de “Beijo e Sal”, com Moacyr Luz, “Remelexo” e “Azul”‘, com o pai, Pedro Bial, que “estreia” como cantor.
E é sobre o pai que Theo sente orgulho em falar da participação no projeto. “Meu pai é uma pessoa sensacional, impossível descrever o tamanho do amor e carinho por ele”. Eu pergunto se foi difícil gravar com Pedro, Theo é sincero. “Ele estava um pouco doente na primeira gravação. Mas na segunda aconteceu tudo direto”.
“O modo como ele interpreta em ‘Azul’ é surreal. Até me lembrou o vídeo do ‘Filtro Solar’ (uma das narrações mais históricas de Pedro Bial). Ele traz um sentido para cada palavra que não dá para explicar”, continua.
O álbum
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No álbum Theo uniu forças com o produtor musical Celso Fonseca, que assina o trabalho. Além do violão de Theo Bial, guitarra e teclados de Celso Fosenca, a banda é integrada por músicos com décadas de experiência: Alexandre Cavallo, no baixo; Flávio Santos, na bateria; Junior Moraes, na percussão; Jorjão Barreto, no piano eletrônico e a participação especial de Jaques Morelenbaum no violoncelo. A produção fonográfica é de Luisi Valadão. O selo que lança o álbum é a Lupa +, que acaba de chegar no mercado fonográfico.
O disco possui dez faixas, sendo todas autorais e sete delas inéditas: “Azul”, “Um poema pra te dar”, “No meu coração”, “Beijo e sal”, “Te queria”, “Meu samba torto” e “Vertigem”, que dá nome ao projeto e é uma homenagem à cidade do Rio de Janeiro e às raízes da música brasileira. Três músicas foram lançadas como single entre novembro de 2021 e março de 2022: “Nossa Paixão”, “Ela” e “Remelexo”.
Um lugar, só um lugar para se apresentar
Entrevistar Theo Bial é a coisa mais prazerosa que um jornalista pode ter em sua profissão. Além da inteligência e sagacidade, a voz do outro lado da linha é verdadeira, uníssona e confortante. Sinceridade é algo que nem precisa se pedir ao cantor.
Peço para ele escolher apenas um lugar para se apresentar, sem ser uma casa de show ou um festival. “Eu escolheria uma praia paradisíaca…”, diz ele, interrompido pela empresária Luisi Valadão: “Eu sabiaaaa. Tinha certeza que ele iria falar numa praia”, afirma, arrancando risada de nós dois.
A mãe, uma doce lembrança
A lembrança e afetividade por pessoas que fazem de Theo melhor é tamanha que o cantor relembra um momento com a mãe, a atriz Giulia Gam, em Fernando de Noronha, aos 10 anos de idade. “Me recordei agora que você falou de um lugar para tocar, de uma viagem com minha mãe ao Cassino do Padre, em Noronha. Foi mágico. Lá eu aprendi a surfar e comecei a enxergar as coisas de um jeito diferente”.
A gratidão pela mãe continua. “Ela é fantástica. Amo ela demais. Me sinto à vontade com ela. Uma pessoa irreverente, por onde passa faz amizades. Tenho muita admiração”. Aproveitando o Dia das Mães, peço para ele deixar uma mensagem. “Eu queria, sobretudo, agradecer por ela existir”, se emociona. “Por ela ser essa pessoa maravilhosa”.
Gentil, ele não se esquece das outras mamães do planeta. “Que neste Dia das Mães todas elas possam se sentir abraçadas, são guerreiras, passam por muita coisa pra fazer a gente crescer da melhor forma”, completa Theo, o filho de Pedro, filho de Giulia, e presente no coração do samba, da bossa, do jazz e de agora e sempre, do Brasil.
Serviço
FAIXAS – VERTIGEM
1- Nossa Paixão
Theo Bial
2- Ela
Theo Bial/ Eveline Hecker
3- Azul
Pedro Bial / Theo Bial
Participação especial: Pedro Bial
4- Um Poema pra te dar
Theo Bial/ Gabriel Miranda
5- No meu coração
Theo Bial
6- Beijo e sal
Moacyr Luz/Theo Bial
7- Remelexo
Theo Bial/ Gabriel Miranda
Participação especial: Mart’nália
8- Te queria
Theo Bial
9- Meu samba torto
Celso Fonseca
10- Vertigem
Theo Bial/Gabriel Miranda/Luisi Valadão
FICHA TÉCNICA – VERTIGEM
Produção musical: Celso Fonseca
Produção fonográfica: Luisi Valadão (Lupa+)
Violão: Theo Bial / Teclados: Jorjão Barreto/ Baixo: Alexandre Cavallo/ Bateria: Flávio Santos/ Percussão: Júnior Moraes/ Piano acústico: Dudu Trentin/ Guitarra: Celso Fonseca/ Cello: Jaques Morelenbaum/ Trompete: Jessé Sadoc/ Sax tenor: Marcelo Martins/ Fluegelhorn: Jessé Sadoc do Nascimento/ Flautas: Marcelo Marcos Martins/ Trombone: Rafael Rocha/ Vocais: Eveline Hecker, Cecilia Spyer, Celso Fonseca, Dandara Ventapane, Analimar Ventapane/ Arranjo de metais: Dudu Trentin/ Arranjo de flautas: Dudu Trentin/ Arranjos de base: Celso Fonseca/ Samplers: Celso Fonseca
Participações especiais: Mart’nália, Moacyr Luz e Pedro Bial
Mixagem: Filipe Soares
Masterização: André Dias
Engenheiro de som: ProdbyLance
Estúdio: Fibra
Produção executiva: Luisi Valadão
Selo: Lupa+
Distribuição: Altafonte
Editora: Warner Chappell
Foto de capa: Leo Aversa
Stylist: Felipe Veloso
Direção de Arte: Carlos Nem
Designer: Tauan Abreu
Lançamento digital:
06 de maio no Spotify, Deezer, Apple Music, Tydal e Amazon Music através do link.