(Foto: divulgação) Swervedriver

Guitarras altas e cabeça baixa. É assim que se curte o shoegaze, subgênero musical do rock alternativo que dominou lá nos anos noventa, representado por bandas como My Bloody Valentine, Ride, Slowdive e o Swervedriver, que chega a São Paulo pela primeira vez para show único na terceira edição do Balaclava Fest, dia 1 de maio, no Cine Joia.

Por telefone, o vocalista Adam Franklin bateu um papo exclusivo com o Virgula e nos falou o que acha desse revival de bandas noventistas, o que anda preparando para o show no Brasil e o que espera encontrar em nosso país: “Gostaria de ver algum jogo de futebol. Você sabe, na Inglaterra somos muito fãs de futebol, e como o Brasil é a nação desse esporte, seria interessante ver como as pessoas daí reagem ao jogo. E claro, gostaria de conhecer alguma praia, mas sei que em São Paulo não há nenhuma”, disse.

Único membro original da banda, Adam adiantou que a apresentação no Balaclava Fest será um compilado de toda a carreira, com algumas músicas do novo disco, I Wasn’t Born to Lose You, lançado em 2015: “Vamos tentar tocar cinco álbuns em apenas um show. Não vai ser uma tarefa fácil. Só sei que será bem alto”.

reprodução/Facebook Swervedriver

O Swervedriver ficou um bom tempo parado, de 1998 até 2008, e Adam explica o porque resolveu reativar a banda. “Na época em que resolvemos parar cada integrante estava com outros projetos de vida e que estavam ocupando muito do nosso tempo. Anos depois eu assisti ao Pixies em Nova Iorque e abriu a minha cabeça. Eles mantinham o mesmo entrosamento de antes e o público, além dos fãs antigos, estava totalmente renovado. Então pensei, bem, tem muitas pessoas jovens que nunca puderam ver o Swervedriver ao vivo, e muitos fãs antigos pediam o retorno da banda. Então voltamos e está sendo muito bom”.

Não por acaso, o grupo inglês retornou ao mesmo tempo em que vários nomes do shoegaze, que faziam parte da gravadora Creation Records, estão de volta aos palcos. Por que você acha que está rolando esse revival? “Os fãs estavam sentindo falta desse tipo de som, e novas pessoas descobriram essas bandas nos últimos 25 anos. Está sendo ótimo ver todos esses amigos de volta. Fiquei bastante feliz em saber que o Slowdive voltaria. Assisti eles esses dias em um local pequeno e do lado de casa e foi incrível. Eles também serão headliners de alguns festivais. É ótimo ver bandas daquela época nessa posição em 2016. Eu nunca tinha imaginado em visitar a América do Sul e estou animado com isso”, diz Adam, e finaliza: “Aos fãs brasileiros que forem nos ver, só posso agradecer por nos manterem vivos e continuarem nos escutando. Vamos retribuir com um show incrível”.

Também se apresentam no Balaclava Fest 3, Supercordas (RJ), Quarto Negro (SP) e Medialunas (RS).

SERVIÇO:

Balaclava Fest 3 com Swervedriver

Abertura: Supercordas, Quarto Negro e Medialunas

01 de maio – domingo. Abertura da casa: 17h

Primeiro lote: R$ 40 e R$ 20 (meia)/ Segundo lote: R$ 60 e R$ 30 (meia)/ Porta: R$ 80 e R$ 40 (meia)

Ingressos: www.livepass.com.br/event/balaclava-fest-3/

Ponto de venda físico: bilheteria do Cine Joia

Onde: Cine Joia

Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade – São Paulo/SP

Fone: (11) 3101-1305

Cartões de crédito e débito: Visa, Mastercard, Diners, Elo e American Express (não aceitam cheques).

Horário da bilheteria: segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 14h e das 15h às 18h, e durante o final de semana, a bilheteria só abre em dia de show, 1h antes da abertura oficial da casa

 


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Swervedriver toca no Brasil pela 1ª vez: "É ótimo ver bandas shoegaze sendo headliners"

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