O Supremo Tribunal Federal concedeu direito de prisão domiciliar para a cantora mexicana Gloria Trevi, enquanto ela aguarda o veredicto sobre o pedido de extradição para o México, onde será julgada de acusações de abuso sexual.

Com a decisão do STF, Trevi e seu filho de três meses, Angel Gabriel, serão transferidos para um convento.

Trevi permaneceu dois anos e meio presa em Brasília, exceto por um breve período que passou no hospital para dar luz ao filho. Ela engravidou na prisão em circunstâncias ainda não explicadas.

Fãs de Trevi, uma cantora muito popular na América Latina na década de 1990, fizeram vigília do lado de fora do prédio onde ele ficou presa desde que saiu do hospital.

Trevi, de 32 anos, foi presa no Rio em janeiro de 2000, depois que o México pediu sua extradição para julgá-la como cúmplice em um caso de abuso sexual de um menor de idade.

Mas no início deste mês um juiz mexicano disse que o processo de extradição viola a constituição mexicana e o declarou nulo.

As autoridades brasileiras disseram estar esperando por uma notificação oficial do México sobre como proceder.

Trevi, que já foi chamada de Madonna mexicana por seus shows recheados de sexualidade, se recusou a identificar o pai da criança, silêncio que gerou inúmeros boatos, de estupro na prisão a inseminação artificial com uma caneta Bic.

A polícia brasileira disse que testes de DNA provaram que o antigo empresário de Trevi, Sergio Andrade, que foi preso junto com ela e passou algum tempo na mesma prisão, é o pai da criança.


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STF concede prisão domiciliar a Gloria Trevi

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