Edição Tim festival deste ano rolou com mais calma que o esperado. Na verdade a versão especial em São Paulo não deixou a desejar, mas não teve novidades.

Mundo livre S/A abriu com a mesma categoria majestosa manguebit de sempre, dando graça à Maya, com seu projeto, M.I.A. A Levada black-funk-femme-fatale animou o público, feito de casais, descolados, playboys, pseudo-intelectuais, mtvescos e modernosos.

A melhor atração da noite foi sem via de dúvidas os canadenses do The Arcade Fire</i. Os músicos jovenzinhos mostraram que sabem fazer música com leveza e criatividade. Acordeão, violino, guitarra, percurssão, bateria, baixo e vocais se juntaram nas canções amigáveis e harmoniosas. A Música boa e a energia legal surpreenderam o público que desconhecia a banda.

Os moçoilos do Kings of Leon não foram muito felizes na apresentação parada e sem muitos ânimos, típico domingo chuvoso. O som burocrático mostrou o lado padronizado do rock contemporâneo. Rock cansado. Uma pena.

A atração mais esperada da noite, é claro os Strokes, fizeram um show que não passou do esperado. Como uma amiga dizia, “parece que os caras têm 3 músicas, e o resto é variação”. Tem razão a danada. Os caras não mudam o tom, a pegada da guitarra e da bateria, mas mesmo assim, o público vibrou a apresentação, ouvia-se de tudo, gritinhos femininos, brações musculosos no ar, e frases do tipo “Isso que é rock de verdade”… Que bom que a banda satisfez seu público. O final foi feliz para aqueles que esperavam.


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SP: TIM Festival 2005 não inova, mas agrada o público

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