Duas horas foi o tempo que levei ontem (24) para finalmente entrar no Anhembi. Primeiro, um ônibus que andou por São Paulo inteira antes de me deixar na estação Tietê do metrô. Depois, uma hora na fila para conseguir pegar o ônibus, disponibilizado pela organização do Skol Beats, que levou o público ao Sambódromo. E ainda: Deixada no portão 1 pelo busão do evento, andei por volta de 2 Km ao longo da Marginal até chegar ao portão 13, entrada da imprensa. Mas valeu a pena.
Confesso que não sou amante da música eletrônica e nunca tinha ido ao Skol Beats. Mas ao pisar no Anhembi, é impossível não se contagiar pela energia do público jovem, pela vibração da batida. Você entra na dança sim!
A quinta edição de um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo atraiu cerca de 45 mil pessoas, todas ansiosas para ver os 60 DJs nacionais e internacionais bombarem as tendas.
A hostess Priscila Madi, 23, afirma que vale a pena enfrentar todos os problemas para ir ao festival. O Skol Beats só acontece uma vez no ano; apesar da fila, compensa muito, garante.
No Outdoor Stage, palco ao ar livre, a animação foi constante. As atrações mais esperadas foram Benni Benassi, Basement Jaxx e Fischerspooner. O estudante Danilo de Oliveira, 20, contou que a apresentação do italiano Benassi foi muito boa. Todo mundo pulou muito quando ele tocou Satisfaction, disse. Fischerspooner, um dos maiores expoentes do electro hoje em dia, começou sua apresentação provocando a galera: Lets party mother fuckers.