Parece que os músicos gringos adoram atrasar suas apresentações aqui no Brasil. Primeiro foi Akon, agora foi o 30 Seconds to Mars. O show, marcado para as oito da noite, no último domingo (21), teve início uma hora e meia depois e caiu no lugar-comum dessas bandas de rock novas ditas alternativas.

“Carmina Burana” foi a música de abertura do show que esbanjava energia, mas lembrava, em muitos momentos, mais uma dessas bandas emos padrão.

No palco, a performance de Shannon Leto, na bateria, se destacou no quarteto, sendo, em alguns momentos, mais performático até que o seu irmão-ator.

Jared Leto, que em seus clipes costumava fazer uso de maguiagem pesada e um visual noir, optou por roupas leves e simples, composta por calça, camiseta e jaqueta. Seu carisma agitou o público, fazendo-os cantar em coro e bater palmas, acompanhando as músicas.

Ao se jogar npara os fãs, composta principalmente por jovens adolescentes histéricas, Leto quase ficou sem as calças e seu chapéu ficou em algum lugar da platéria, reaparecendo depois que o ator-hollywoodiano-metido-a-rockeiro exigiu seu pertence de volta.

Após tocar a música “Attack”, com trinta minutos de show, a banda saiu do palco. Então, Leto, com uma bandeira do Brasil amarrada no pescoço, retorna ao palco para o bis sem a banda, pediu desculpas por não falar português e elogiu o país “por sua cultura, seu bom gosto, sua boa aparência e sua comida boa”. Em seguida, tocou sozinho mais duas músicas calmas com sua guitarra e finalizou, com o retorno da banda ao palco, com a música “The Fantasy”.

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Show de 30 Seconds For Mars deixa a desejar no quesito criatividade