O festival de música eletrônica e consciência ecológica Ecosystem, que ficou conhecido como a rave da Amazônia, terminou nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira em Manaus depois de quatro noites e três dias de apresentações no Parque Ecológico da Cachoeira do Tarumã.

Na madrugada de domingo para segunda, centenas de pessoas dançaram o reggae e dub do DJ e produtor britânico Mad Professor durante mais de duas horas sobre o palco aberto à beira da pista de skate.

Depois, a dupla britânica Quietman tocou trance com vocais acompanhado de exibições visuais em telão e projeções de luzes no half pipe — pista de skate em forma de U.

Mais tarde, quando as outras duas pistas de dança do evento já haviam sido fechadas, vários DJs e MCs brasileiros e estrangeiros, como TC Izlam, Soul Slinger, OB1, True Master e Mário S., se revezaram nos microfones e toca-discos até perderem o fôlego.

Assim, quem ainda aguentou ficar na pista pôde ouvir um pouco mais de trance apresentado pelo britânico Tom já na manhã de segunda-feira. A noite de domingo foi a que teve menor público, segundo disseram os organizadores. Embora ainda não haja números oficiais, as primeiras estimativas de público são de aproximadamente 20.000 pessoas ao todo.

A principal atração da festa, que conta com o apoio do grupo ambientalista Greenpeace, foi o DJ e produtor Afrika Bambaataa, considerado o pai do hip hop, que na noite de sábado colocou todo mundo para dançar até mesmo em cima do palco.

O evento foi marcado pela informalidade na lista de atrações. Os DJs, cantores e MCs participaram de forma voluntária, doando os cachês para a causa ecológica, e entraram no line-up (ordem de apresentação) conforme chegavam à capital amazonense.

De acordo com a organização do Ecosystem, não foram registrados incidentes graves durante os quatro dias de festa.

“Segurança e paz foram as palavras-chave do Eco”, disse à Reuters a estudante manauense Emma Vasco, 21, que participou de todos os dias da rave.


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Segunda edição da rave da Amazônia termina com dub

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