Pra quem acompanha a carreia de Scott Weiland, hoje à frente do Velvet Revoler, é difícil olhar pra ele e ver na figura um cara família. Em entrevista à Reuters, ele deixou claro que apesar de todas as confusões que já se meteu – seja com drogas ou namoradas – está tentando entrar na linha.

“Consegui ficar longe das drogas por três anos e meio, mas nunca é algo certo na vida de alguém”, disse ele sobre tentar largar um vício antigo. O fato de estar numa banda na qual, em algum momento, todos já passaram por maus bocados por causa das drogas, tem uma vantagem para Scott. “Quando algum de nós começa a escorregar, todos estamos lá pra ajudar uns aos outros”, diz.

Lançando o segundo disco com o Velvet Revolver, Libertad, ele comenta que consegue se impor na banda “manipulando”, de maneira leve, os companheiros. Por que ele faz isso? Para que “as idéias aconteçam”.

Depois de altos e baixos, e de ficar sem banda, o passado com o Sonte Temple Pilots não foi esquecido. “Queríamos causar um efeito na música. Gravar discos que fossem tocados 20 anos depois, como nossos heróis. Esse foi nosso gol”, diz Weiland.

Um dos comentários mais engraçados do cantor na entrevista foi a resposta para a pergunta sobre o relacionamento dele com a modelo Mary, com quem foi casado e manchete nos jornais depois de uma briga histórica em um quarto de hotel em Los Angeles. Weiland disse que eram “almas gêmeas”, mas ao mesmo tempo, “almas torturadas”.


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Scott Weiland, do Velvet Revolver, diz que tenta entrar na linha

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