Quem esteve ontem (14) no Credicard Hall, em São Paulo, à procura do show do Roxette, talvez não imaginasse encontrar tanta emoção. Com a casa lotada e uma apresentação despretensiosa, a dupla sueca emocionou os fãs com antigos hits e muita simpatia.

Recém chegados de um show não menos cativante, em Porto Alegre (no qual tocaram o hino do Rio Grande do Sul), o Roxette mostrou que continua emocionando os fãs mesmo anos depois do auge da banda. Clássicos como Dressed for Success, Perfect Day, It Must Have Been Love, Fading Like a Flower, How Do You Do, Joyride, Dangerous, Spending My Time e Listen to Your Heart, entoados com perfeição pelo público, faziam parecer que o tempo não passou.

Mostrando sintonia com o Brasil, tocaram também o Brasileirinho, para delírio dos fãs que a essa altura já haviam sido suficientemente arrebatados. Uma atmosfera de total cumplicidade entre artistas e fãs foi o que se pôde testemunhar.

Marie Fredriksson, mesmo que de alguma forma prejudicada pelos problemas de saúde que atravessou, deixou claro que a música está acima de todas as dificuldades. E como não poderia deixar de ser, a plateia assinava embaixo a cada canção ovacionada.

Na saída do show, olhos marejados e rostos que transmitiam a certeza de ter  presenciado um momento memorável estavam por toda parte, para quem quisesse ver. Sem qualquer tipo de efeito ou estrutura megalomaníaca, mas com muita simpatia e singeleza, Marie Fredriksson e Per Gessle gravaram nos corações de seus fãs, mais que a memória de um show, uma lição de parceria e superação.


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Roxette faz show emotivo para fãs no Credicard Hall, em São Paulo