A mítica banda Slayer, com 30 anos de carreira e considerada uma das “quatro grandes do trash metal” junto a Metallica, Megadeth e Antraz, “vomitou” no Rio toda sua fúria e suas mensagens sombrias, com o característico som rápido e rico em complexos solos de guitarra e de bateria, assim como em vocais pesados. O grupo se apresentou na noite deste domingo (22), no palco Mundo, do Rock in Rio.
Apesar da ausência do guitarrista Jeff Hanneman, que morreu este ano, e do bateria Dave Lombardo, que se separou do grupo, a banda nascida na Califórnia em 1982 repassou sem dificuldades os maiores sucessos de sua carreira, desde as músicas precursoras do trash metal do lendário disco Show No Mercy (1983), como Die by The Sword, até as principais músicas de seu último álbum, World Painted Blood (2009), com a qual abriu sua apresentação.
A fúria da voz de Tom Araya e os solos de guitarra de Kerry King em clássicos do metal como Discipline, War Ensable e Raining Blood, foram comemorados por um público que abriu várias rodas na Cidade do Rock para dançar a seu modo tradicional.
Após terminar o show com Angel of Death, uma das mais pedidas por seus fãs, Araya usou seu celular para fotografar o público que o aplaudia e ao qual agradeceu em português.