A união da banda brasileira Krisiun aos veteranos thrash metal alemão, Destruction, levantou o ‘exercito de camisas pretas’ que povoa a Cidade do Rock, neste domingo (22). ‘Meu português é uma droga, é melhor falar a língua do metal’, disse Marcel Schmier, vocalista do Destruction, entre uma enxurrada dos mais variados palavrões – todos em português – assim que assimiu o microfone.
A escolhida para abrir a apresentação foi Curse of gods, seguida de Trash Till Death, Spiritual Genocide, Nailed to the cross e última da banda alemã sozinha no palco. Antes da banda brasileira entrar em cena, Schmier pediu um copo de caipirinha para a produção, mas foi atendido apenas com uma lata de cerveja.
“Estamos aqui por um motivo especial. Vamos relembrar os amigos que não estão mais entre nós”, disse o vocalista. Com as duas bandas em cena, a apresentação seguiu com Black metal, clássico da banda inglesa Venom – que ao lado do Metallica é uma das responsáveis por tornar famoso o thrash metal.
“Pela primeira vez, o death metal brasileiro está no Rock in Rio”, disse o vocalista do Krisiun, Max Kolesne, antes de mostrar a sequência de faixas formadas por Kings of killing, Combustion inferno, Vicious wrath e Ominous. Para encerrar, o Destruction voltou ao palco e apresentou ao lado do grupo gaúcho a canção Total desaster.