Bon Jovi

Fernando Schlaepfer/I Hate Flash Bon Jovi

Grande show da noite de sexta (22), a banda Bon Jovi arrastou uma multidão em um espetáculo de mais de duas horas. Foram os clássicos Bad Name, Bed of Roses e It’s My Life que arrancaram o público do chão e fizeram a plateia acompanhar os comandos do astro John Bon Jovi. O show encerrou com o sucesso Prayer.

Antes, o Tears For Fears, em sua quinta passagem pelo Brasil, mudou o clima da noite para hits irresistíveis dos anos 80. Músicas que fizeram e ainda fazem sucesso vieram cheias de energia e levantaram um coral emocionante na Cidade do Rock. A dupla inglesa ainda presenteou o público com uma versão de Creep, da banda Radiohead.

Também no Palco Mundo, os americanos do Alter Bridge, com seu rock pesado e acelerado não deu tempo para o descanso com suas guitarras poderosas. A banda formada por ex-integrantes da Creed fez sua primeira passagem pelo Brasil e mostrou que tem muito a oferecer .

A abertura do palco foi de Jota Quest, queridíssima do público, que cantou e dançou do início ao fim com a seleção de hits consagrados, além de novas canções. Na Moral, Fácil, Só Hoje e Amor Maior foram as músicas que mais mexeram com os fãs.

Na abertura do Sunset, no início da tarde desta sexta-feira, a banda Sinara apresentou um reggae que contagiou o público que chegou cedo para curtir o Rock in Rio. Nascido na Rocinha, alvo de disputas violentas entre bandidos e polícia, o vocalista Luthuli Ayodele prendeu a atenção do público presente no show, que contou com a participação do baiano Mateus Aleluia. A música Cordeiro de Nanã foi uma das mais cantadas.

Já a banda BaianaSystem foi a segunda a subir ao palco e levantou o público. A apresentação teve um tom repleto de consciência política e entusiasmo e comprovou que a magnitude do Baiana, um dos melhores grupos do Brasil ao vivo.

O vocalista Russo Passapusso aproveitou para saudar os índios e os moradores de comunidades do Rio de Janeiro. Pedradas como Jah Jah Revolta e Dia de Caça transformaram o Rock in Rio em uma aldeia punk.

Ainda no palco Sunset, Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo também fizeram uma grande celebração da música brasileira.

Outro encontro esperado pelos visitantes da Cidade do Rock no palco Sunset foi o de Ney Matogrosso e os pernambucanos da Nação Zumbi. Marcada por um pedido de paz para a cidade do Rio, a apresentação começou com Mulher Barriguda, canção do disco Secos e Molhados – lançado de 1973 que vendeu mais de 700 mil cópias – e teve ainda Rosa de Hiroshima e Assim Assado, do mesmo disco. Os músicos dividiram os vocais em clássicos do Nação como Maracatu Atômico e Cicatriz.


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