Marina tem 7 anos, mas é uma veterana de Rock in Rio. Seus pais a levam para o festival, que começou nesta sexta (18), desde que ela tem três anos e esta já é sua terceira edição. “Quem você quer ver hoje, filha?”, pergunta a mãe dela, Fernanda Almeida, que a acompanha com o pai, Rubens. A menina abre um sorriso e responde: “Queen“. No domingo, eles estarão de volta para ver Katy Perry.
Na família de Rodrigo Gonzalez também vale a regra de que o rock une. “Eles vão em shows desde os 5 anos”, diz ele, que junto com a mulher Eryka levaram Júlio, 8, e Vitor, 6, também para ver o Queen.
Além da lição de que o amor pela música é hereditário, entre o público de 85 mil pessoas que foi até a Cidade do Rock, nós também encontramos sósias de Freddie Mercury e gente que esteve no show de 1985. “Estava com lama até o meio da canela, parecia um bonecão do posto”, brinca Paulo Lopes.
“Naquele dia choveu tudo que tinha pra chover. Pra chegar foi difícil e pra sair foi pior ainda. Não tinha ônibus. Tive que caminhar daqui até Cascadura andando, o que levou unas duas horas, para pegar um ônibus. Mas era uma galera boa, fomos conversando, brincando, rindo e tomando chuva”, disse Paulo. Ele se surpreendeu ao encontrar seu sobrinho Ariel Rohem vestido como seu ídolo.
Ator e fã do Queen, com direito a tatuagem no braço, Alexandre Velloso também se vestiu como o vocalista. Mesmo aprovando Adam Lambert no vocal da banda, ele faz uma ressalva: “Não é o Freddie porque igual ao Freddie só daqui a um milhão de anos”.
Veja em nossa galeria como a sexta na Cidade do Rock foi astral.
Alegria, pais e filhos, sósias de Freddie Mercury: a sexta no Rock in Rio