Do underground à TV aberta, das ruas às revistas de moda, todos estão falando de Rico Dalasam. Negro, gay e periférico, o rapaz de 25 anos surgiu com o single Aceite-C e lançou recentemente o EP Modo Diverso. Surfando no hype de personalidade musical do momento, ele foi convidado para abrir o Studio Virgula, programa que mostrará, mensalmente, performances de nomes quentes da música. A apresentação ao vivo do fenômeno será às 15h45 nesta quarta (6).
A ascensão meteórica levou Rico a ser destacado como representante nacional do queer rap, subgênero do rap de nomes como Cakes da Killa, Mykki Blanco, Zebra Katz e House of LaDosha. Há quem rejeite, no entanto, que se todos os rappers gays sejam jogados nesse balaio. O rapper do Taboão dialoga com o rap “normal” e com o funk, gêneros que bombam na quebrada dele e em todas as outras periferias do Brasil.
“Minha geração arejou as ideias sobre rap, sobre música e faz música pro mundo, sem perder o compromisso que nos fez trazer o hip hop pra ser nosso estilo de vida. Eu faço música pra libertar, não faço música pra uma cena especifica”, afirmou ele ao Virgula, primeiro veículo a destacar o cara.
O Studio Virgula é uma parceria com o Netshow.me, plataforma de transmissão ao vivo. Fique ligado que vai ser bombástico.