(Crédito: Robson Valichieri)
Existe força maior do que a fé? Charles Bradley veio até o Sesc Pompeia, em São Paulo, nesta noite de sábado (23), para provar que não. Com uma humildade do tamanho do mundo, o cantor americano de 66 anos regeu um verdadeiro culto musical diante dos fãs. Foi uma lição de vida. Em seu show, cada palavra que saia de sua boca, e que remetia as suas experiências sofridas, pegava o público de jeito. Eram sorrisos e lágrimas no rosto das pessoas.
Para saber melhor do que se trata, a gente te explica rapidinho a história dele: quando Charles morava com sua mãe em Nova Iorque, as coisas não deram muito certo entre eles e o rapaz saiu de casa para viver na rua, se tornando mendigo por anos e anos. Também foi nessa época difícil que ele presenciou o assassinato de seu irmão. Tenso! Porém, seu o futuro estava escrito nas estrelas. Enquanto imitava James Brown para ganhar um din din, o cantor foi descoberto por Gabriel Roth, co-fundador da Daptone Records, que o convidou para lançar sua carreira autoral. Se emocionou? Imagine sentir isso ao vivo e bem na sua frente?
Nessa noite inesquecível, Charles não só apresentou canções de seus dois álbuns (No Time For Dreaming, de 2011, e Victim of Love, de 2013), como se ajoelhou, dançou, rebolou, se emocionou, fez coraçãozinho com as mãos (várias vezes), jogou sua jaqueta estilosa pra galera e desceu ao público para abraçar e beijar as pessoas. Foi uma devoção total! Sente um pouco desse clima:
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No domingo (24) ainda tem mais. O cantor se apresenta novamente no Sesc Pompeia. Os ingressos estão esgotados, mas, se você é um dos sortudos que tem o ticket em mãos, prepare-se para ser convertido. Na música, Charles Bradley é nosso pastor e nada nos faltará.
