Chimera Music Festival rolou nesta sexta-feira, e trouxe os dramáticos monstrinhos do Slipknot, além dos brazucas do Sepultura, Korzus e Chipset Zero.

Os shows começaram cedo demais, o que está sendo freqüente nos últimos festivais… Estranho, já que às 19h o horário de pico tranforma o trânsito paulistano em caos, fora a desorganização clichê do Anhembi. Enfim…

Dizem que a repórter chegou atrasada, não aguentou, e ficou pogando no meio da multidão na frente ao palco. O Povo jovenzinho, com a rebeldia sem causa que o Slipknot evoca, vibrou com a performance mais que ensaiada dos caras.

Os percurssionistas tocaram menos do que pularam em cima dos instrumentos, e fizeram movimentos “masturbatórios” em seus enormes narizes mascarados, coisa que os fãs juvenis pareciam imitar… Engraçado. O grupo não poderia ter outra origem se não americanóide total.

A apresentação chegou a ser hilária. É uma nova cena metal extremamente limpa e previsível, falta as distorções e o peso exagerado, além da sujeira sonora de bandas vanguarda. A impressão foi que tudo foi feito de repeteco de show anterior, sem muita novidade.

É inegável que os músicos são bons. Isso sim. Na verdade são tão de primeira linha que o metal chegou à “perfeição”, ou seja, monotonia que a perfeição causa. Até as “maldades” performáticas já são manjadas.

O Mr. Bungle era melhor.


int(1)

Rebeldia sem causa e metal 'limpo' fazem concerto Slipknot