Trazendo convicção roqueira para as harmonias folk, tão pouco apreciadas pelo grande público brasileiro, os quatro paranaenses de Curitiba: Cassim F. (guitarra e vocais), Caio Marques (guitarra e vocais), Denis Nunes (baixo) e J.C. Branco (bateria) tem atraído a atenção do público para um cenário ainda muito carente no país.
Formado em 2002 o Bad Folks foi ganhando espaço na cena independente, tendo o seu show sido considerado um dos melhores da edição 2008 do festival goiano Bananada, onde se apresentou ao lado de outros grandes nomes do circuito como o MQN.
O nome da banda já fala por si só no que diz respeito ao som. Em uma abordagem bem elétrica do estilo, se é que isso é possível, folks malvados vem bem a calhar.
Com influências que passeiam por diversas leituras diferentes da música imortalizada por nomes como Bob Dylan, Neil Young e Leonard Cohen, os curitibanos arrancam elogios até mesmo dos pouco aficcionados pelo folk.
A rodagem da banda está longe de poder ser considerada pequena. O curriculum do Bad Folks conta com apresentações por vários estados, um EP, alguns shows pela Europa e até com o muito bem produzido videoclipe da música Big White Chase, gravado em Nova York em 2006.
Álbum début
Em março desse ano os paranaenses lançaram seu primeiro álbum, Impossible pelo selo Discos Voadores, e passou a atrair ainda mais a atenção do público e da mídia especializada.
Impossible foi lançado em uma iniciativa público-privada envolvendo Fernando Tupan, fundador do selo e a Fundação Cultural de Curitiba em um projeto de incentivo que possibilitou a gravação de 12 CDs das bandas mais representativas da cena da capital paranaense. Entre elas o Terminal Guadalupe, Sick Sick Sinners e V8.
Com um clima descompromissado, o álbum conta com belas canções como a empolgante My Pillow Case, a quase country Not In This City e a bonita Coyote Girl Revisited.
A mais divertida de todas é com certeza a simples e direta Cerebellum Co. que com certeza arrancaria lágrimas de felicidade do mestre Lou Reed.
O futuro
O Bad Folks tem tudo que uma banda precisa pra decolar no país. Quatro grandes músicos, um mercado carente de novidades, muita bagagem de influência e experiência conseguida na estrada.
Com o caminho traçado a banda tem tudo para fazer os fãs dançarem por ainda muito tempo. Com a qualidade das gravações e a animação dos shows ao vivo, só nos resta torcer para que eles continuem a viajar e tocar muito. E levar seu folk para um público que já cansou da mesmice.
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