Na tentativa de selecionar melhor a clientela e torná-la esteticamente mais atraente, uma discoteca na ilha de Jersey impediu a entrada de mulheres gordas.

Obedecendo às ordens do proprietário do estabelecimento, no último sábado, os seguranças da danceteria barraram a entrada de mulheres obesas.

Cerca de 20 clientes que não puderam entrar protestaram calorosamente e a polícia teve que intervir para acalmar a situação. “Estávamos em cinco ou seis, fomos a Havana (nome do clube noturno) e um segurança nos disse que não poderíamos entrar porque éramos muito gordas”, contou a bancária Georgina Mason, de 22 anos. “Eu respondi que aquilo era ridículo e pedi para falar com o dono do local, que, sem nem mesmo olhar para mim, me aconselhou a emagrecer antes de vir à discoteca. Ele explicou que não queria mais clientes acima do peso”.

A notícia da proibição foi rapidamente difundida via internet, iniciando uma campanha de boicote à discoteca que, em pouco tempo, conseguiu a adesão de milhares de pessoas. O fenômeno forçou Martin Sayers, o proprietário do Havana, a voltar atrás na decisão e admitir que a iniciativa era “discriminatória”.

Ontem, ele convidou publicamente as “gordinhas” a voltar a freqüentar seu estabelecimento. “Houve um engano de avaliação e gostaria de me desculpar de todo o coração. Temos muitos clientes que estão acima do peso e não deveriam ser discriminados nunca pelas outras pessoas, por nenhum motivo”.


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Proprietário manda barrar entrada de "gordinhas" em balada

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