Um dos patrimônios do Rio de Janeiro, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, enfrenta desafios para se manter desde a sua criação, há mais de 70 anos. Apenas nos últimos dias, perdeu e recuperou o apoio anual de R$ 8 milhões da prefeitura do Rio de Janeiro. Agora, continua na busca por um local fixo para ensaiar e se apresentar.
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A Prefeitura havia alegado que a interrupção do apoio era devido ao alto custo da manutenção da Orquestra, porém, reconsiderou sua posição. Após reunião no gabinete do prefeito Eduardo Paes com o superintendente da Sinfônica, Ricardo Levisky, o apoio foi mantido, e o secretário de Cultura, Sérgio Sá Leitão, passa a integrar o conselho da instituição.
O próximo passo é discutir a definição de um local para os mais de cem músicos tocarem. A Fundação acredita que a Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, é o espaço ideal graças à sua acústica. O lugar já havia sido cogitado pelo ex-prefeito Cesar Maia, em 2002. O grande porém é que a manutenção do espaço custa R$ 28 milhões/ano.