O apelido de Cher diz tudo, “deusa do pop”.Não é à toa que Cherilyn Sarkisia, que completa 70 anos nesta sexta (20), é uma espécie de avó de Madonna, Lady Gaga, Britney Spears e de todas as cantoras pop que usavam perucas e roupas espalhafatosas. Mas o fato que mais destaca o poder dela é que todas as drags querem ser Cher.
Surgida como uma cantora hippie, em meados dos anos 1960, ela abandonou sua persona na décade seguinte. Foi pioneira entre artistas que se reinventam, algo que a aproxima de outros ícones que deram guinadas espetaculares como Frank Sinatra, Elvis, Madonna, Michael Jackson e David Bowie.
Em visita ao Brasil, no ano passado, ela recebeu o Award Inspiration por sua contribuição à luta por direitos da comunidade LGBT. Como uma diva de verdade, ela mesma bancou seu jatinho particular.
Após ter se tatuado nos 60 e ter se vestido de homem em performances nos anos 70, Cher protagonizou uma lésbica em 83, no filme Silkwood – O Retrato de uma Coragem, e sempre defendeu as causas da diversidade sexual e do feminismo na vida artística e na pessoal.
Mais que isso, ela mostrou esta mesma coerência ao apoiar o filho, o transhomem Chaz Bono, ícone da luta trans. “Senti medo no início, mas estarei apoiando Chaz em qualquer decisão. Quero que ele seja feliz”, lacrou a diva.
Eis o recado de Cher para os homofóbicos:
Cher, Deusa do Pop e maior diva gay
Créditos: Divulgação