Se você foi ao show do Placebo em São Paulo só para ouvir os maiores sucessos da banda, a noite não deve ter sido boa.
O trio, em sua segunda passagem pelo Brasil, fez um show totalmente baseado no último disco, Meds, com espaço para poucos hits. Ou seja, que é fã adorou.
Na platéia – que não estava lotada – havia menos covers de Brian Molko do que se esperava. No palco, ele, Steve Hewitt (bateria) e Stefan Olsdal (guitarra, baixo e o animador de platéias) mostraram que estavam a fim apenas de tocar.
Sem trocar muitas palavras com o público, além do tradicional ‘obrigado’ carregado de sotaque, o grupo fez o mesmo show do Rio, começando com Infra-red e Meds, ambas acompanhadas pelo público.
Ao tocar Drag, Brian disse: “ser drag vai muito além de se vestir como mulher”. Every you and Every Me ganhou nova versão, bem melhor que a gravação original, e banda não se mostrou entediada em tocar o mega hit.
Special Needs, Special K e The Bitter End foram os outros grandes momentos da noite, com Brian dividindo os vocais com a platéia.
Um show sem exageros e com um repertório pra fã nenhum – alguns chegaram antes da uma da tarde – botar defeito.