Hot Water Music em São Paulo

(Foto: Estevam Romera) Hot Water Music em São Paulo

Neste noite de sábado, 2, uma fila quilométrica se formava ao lado de fora do Carioca Club, em São Paulo. Nela, figuras conhecidas da cena hardcore nacional, como integrantes do CPM 22, Hateen e Dance of Days, eram vistas misturadas ao público que ansiava para entrar ao local. Todos ali tinham o mesmo e único objetivo: assistir ao histórico grupo norte-americano Hot Water Music, que tocara pela primeira vez no Brasil.

Foram praticamente 24 anos esperando para ver Chuck Ragan e banda cara a cara, olho no olho. E, pela felicidade e empolgação de quem esteve no show, a espera valeu a pena. Durante a apresentação rostos desacreditados cantavam cada letra em coro. Mosh pit e stage diving aconteciam aos montes. A cada acorde inicial, uma emoção diferente. Os fãs, em grande parte masculinos vestindo camisas xadrez e portando barbas, assim como Ragan, se sentiram representados. E realizados.

Nem a ausência do guitarrista e vocalista Chris Wollard, que não pôde vir ao Brasil por motivos de saúde, ofuscou o brilho da apresentação. Para o seu posto, Chris DeMakes, do Less Than Jake, foi convocado e cumpriu muito bem o dever.

No repertório, Never Going Back, Complicated, Vultures e Sympathizer do recém-lançado álbum Light Up, de 2017, comandaram a apresentação. Mas os hits não ficaram de fora. E dá-lhe: Trusty Chords, State of Grace, God Deciding, Hard To Know e Drag My Body, que serviram para o público cantar a plenos pulmões e mostrar ao HWM o quanto não podem demorar para voltar. E com certeza não vão.

O show de abertura ficou por conta da Racquet Club, banda de Los Angeles formada por membros do Samiam, Knapsack e The Jealous Sound.

Confira fotos abaixo:

Hot Water Music em São Paulo


Créditos: Estevam Romera

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Pela 1ª vez no Brasil, Hot Water Music compensa espera com show empolgante em SP